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Acordo para IFA nacional deve ser assinado dia 1º/6, diz Queiroga

Com a assinatura do contrato, país passará a desenvolver vacinas com insumo 100% nacional e produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Vacina Grávida desenvolve trombose após tomar vacina AstraZeneca
1 de 1 Vacina Grávida desenvolve trombose após tomar vacina AstraZeneca - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o acordo de transferência de tecnologia da vacina de Oxford/AstraZeneca deve ser assinado no dia 1º de junho. A declaração foi dada na tarde desta segunda-feira (24/5).

Na última semana, Queiroga já havia informado que o contrato estava prestes a ser firmado. De acordo com o titular da Saúde, o documento deve ser assinado em evento com a participação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“A expectativa é dia 1º/6. Queremos assinar esse contrato com o nosso presidente da República. Ele foi um incentivador dessa proposta de transferência de tecnologia por acreditar que é fundamental o desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde. A gente está organizando com o cerimonial do Palácio do Planalto”, informou.

Com a transferência, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), produtora do imunizante no Brasil, terá autonomia para fabricar o fármaco de forma 100% independente. Atualmente, a vacina é feita com Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado da China.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou, no dia 29 de abril, uma vistoria nas instalações onde o IFA nacional será produzido. A certificação das condições técnico-operacionais do laboratório Bio-Manguinhos/Fiocruz foi concedida.

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Atraso

A assinatura do contrato de transferência de tecnologia estava prevista para 2020. No entanto, segundo a fundação, devido ao “grau de detalhamento necessário para esse tipo de documentação”, a previsão foi adiada para março de 2021. A nova data também não foi cumprida.

Mesmo com a demora na assinatura do acordo, o laboratório continuou a adaptação de suas instalações.

Segundo o Ministério da Saúde, a expectativa é de que a vacina 100% brasileira comece a ser feita ainda em maio. A distribuição está prevista para o segundo semestre. O laboratório quer entregar 100 milhões de doses entre julho e dezembro.

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