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À PF empresário diz que pagou reforma de escritório de Jair Renan

Luís Felipe Belmonte confirmou o pagamento de R$ 9,5 mil em obra de sala usada pelo filho do presidente, mas negou irregularidades

atualizado

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Jair Renan, filho numero 4 de Bolsonaro. Ele tem cabelos e barba pretos - Metrópoles
1 de 1 Jair Renan, filho numero 4 de Bolsonaro. Ele tem cabelos e barba pretos - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em depoimento à Polícia Federal, Luís Felipe Belmonte confirmou o pagamento de R$ 9,5 mil para reformar o escritório usado por Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PL). O empresário afirmou que a ajuda financeira foi dada a pedido do próprio “04” e de seu então sócio, o personal trainer Allan Lucena. As informações são do jornal O Globo.

Belmonte ficou conhecido pela mobilização para criar o Aliança para o Brasil, partido pelo qual Bolsonaro tentaria a reeleição. No entanto, o projeto não conseguiu assinaturas suficientes para o registro da legenda.

A PF ouviu Belmonte no âmbito do inquérito que apura suspeita de tráfico de influência de Jair Renan Bolsonaro no governo federal. Os investigadores questionaram se o empresário solicitou algum tipo de intermediação ao filho do presidente junto ao governo para atender seus interesses comerciais. Belmonte nega. “Não tem nenhum relacionamento com o poder público”, declarou.

Durante o depoimento, o empresário afirmou ainda que “o fato de ser filho do presidente da República é irrelevante” e que patrocina atletas e atividades na área esportiva desde 2016.

Ao jornal a arquiteta Tânia Fernandes, responsável pela obra, confirmou o pagamento do recurso pelo empresário. O escritório fica localizado em um camarote do estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Já o advogado de Renan, Frederick Wassef, negou qualquer irregularidade. “Não solicitou dinheiro a ninguém, não recebeu um único real de quem quer que seja, não recebeu carro de presente, não atuou para nenhuma empresa, não solicitou que ninguém pagasse nada a ninguém, e seu nome foi usado indevidamente.”

Entenda o caso

No ano passado, a PF abriu inquérito para investigar a atuação de Renan Bolsonaro em supostas intermediações de negócios de empresários com o governo federal em troca de vantagens pessoais.

No fim de 2020, representantes da empresa Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, que atua nos setores de mineração e construção, conseguiram uma reunião com o então ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PL), cerca de um mês após presentearem Jair Renan e o empresário Allan Lucena com um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil.

Em depoimento, o filho do presidente Jair Bolsonaro contou que o personal trainer seria responsável pela captação de patrocinadores para investirem no camarote que os dois abriram no estádio Mané Garrincha. “Quem resolvia tudo era o Allan”, declarou, segundo o jornal O Globo.

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