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Exército sob ataque do bolsonarismo radical (desculpe o pleonasmo)

Ou os golpistas são punidos ou nunca mais o país viverá em paz

atualizado

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argumento Bolsonao Policial militar - Metrópoles
1 de 1 argumento Bolsonao Policial militar - Metrópoles - Foto: Reprodução / Redes sociais

Em 2 de fevereiro último, enquanto Iemanjá era reverenciada no mar de Salvador (uma coisa nada tem a ver com a outra, é saudade da Bahia), o Exército fechou sua conta no Twitter para poupar-se de críticas do bolsonarismo radical. Redundância, eu sei, mas…

Depois de terem encontrado abrigo gentil à porta de QGs país afora a pedirem uma intervenção militar para anular a eleição de Lula, os bolsonaristas não se conformaram com o fracasso do golpe do 8 de janeiro. Então, jogam parte da culpa no Exército.

Bem que setores da Força se esforçaram para que o golpe desse certo. Os militares que cuidam da segurança do Palácio do Planalto desapareceram. O comandante do Exército barrou o destacamento da PM que tentou prender os golpistas naquela noite.

Foi por isso que ele perdeu o emprego. Seu substituto bateu continência para Lula, expurgou bolsonaristas fardados de postos estratégicos, e vetou o uso por seus subordinados das redes sociais. Mas uma brecha se abriu, e por ela os radicais entraram.

Na semana passada, como conta o jornalista Marcelo Godoy, o general Alcides Valeriano de Faria Junior reabriu a conta no Twitter para publicar uma entrevista com a major Gabriela Rocha Bernardes, que está na força de paz das Nações Unidas, no Sudão.

A reação do bolsonarismo foi violenta e imediata. Entre os primeiros 215 comentários no post, 188 eram ofensivos ao Exército. O xingamento mais repetido foi “melancia”, epíteto com o qual se busca dizer que os militares são “vermelhos” por dentro.

Em seguida, “traíras”. Mandaram os militares “pintar sarjeta”, “capinar” e “fazer o L”. Eles foram acusados de prender crianças e idosos e de abandonar os “patriotas”. Os bolsonaristas continuam a sonhar com um golpe de Estado e não desistiram dele.

Ou se pune com severidade os envolvidos com o golpe de 8 de janeiro, ou o país nunca mais terá paz. As contas das Forças Armadas nas plataformas só devem ser usadas pelos comandantes, e apenas para comunicados oficiais.

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