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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

Aroeira – 10 5 2024

Charge do Aroeira

<p style="font-weight: 400;">Quem espalha notícias falsas deveria&#8230; Respostas de 2.570 leitores:<br />
Ser apenas advertido &#8211; 3%<br />
Ser obrigado a apagá-las &#8211; 8,2%<br />
Ser preso e processado &#8211; <strong>88,8%</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-2"></div></div></p>

fake news

Fake news e seus autores

<p><i>“A solidariedade é uma coisa excepcional. Acho que se um dia tiverem que dar um prêmio Nobel de solidariedade ao povo de algum país, não tenho dúvidas de que o povo brasileiro receberá o prêmio. É um povo muito generoso, apesar de uma minoria perversa&#8221;.</i> (<b>Lula</b>)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-2"></div></div></p>

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chega na cerimônia de apresentação do Programa Terra da Gente para a Reforma Agrária - Metrópoles

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chega na cerimônia de apresentação do Programa Terra da Gente para a Reforma Agrária 2

Frase do dia

<p><i>“Se tirar o Centrão, pra onde é que eu vou?”</i> (<b>Bolsonaro</b>, nascido e criado no Centrão, que dele se afastou para se eleger presidente, e a ele volta como candidato ao segundo mandato)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-2"></div></div></p>

Ato contra o presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, reúne centenas de manifestantes

<p>Foto: Igo Estrela/ Metrópoles</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-2"></div></div></p>

Ato contra Bolsonaro em Brasília (3)

Flávio Bolsonaro celebra anulação das rachadinhas: “Justiça foi feita”

Randolfe colhe assinaturas para nova CPI contra governo Bolsonaro

STJ anula investigação contra Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas

Bolsonaro sobre Nunes Marques: “Hoje, tenho 10% de mim dentro do STF”

Frase do dia | Metrópoles

Da Redação

<p style="font-weight: 400;">A representatividade no mundo está em baixa. As teorias de democracia, que previam a eleição dos melhores, a representatividade dos grupos sociais, e a distribuição de renda, falharam. Na concentração do capital, a distância entre os ricos e os pobres inviabiliza a democracia, desterrados pela ignomínia do nada.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Vejamos o Brasil. O Brasil é a 9ª economia do mundo, com PIB estimado em US$ 2,1 trilhões em 2023. Em renda per capita, estamos na 63ª colocação, com US$ 11.073,00 anuais. No IDH, que mede a qualidade de vida em função de bens e serviços para 191 países, estamos na 87ª posição. No índice de GINI, que mede a distribuição de riqueza para 162 países, estamos na 154ª posição. No PISA, que mede o desempenho de alunos do ensino médio em 81 países, o Brasil encontra-se na 52ª posição em leitura, 61ª em ciências, e 65ª em matemática. Onde pode estar a nossa democracia?</p>
<p style="font-weight: 400;">As Emendas Parlamentares são o maior indicador da dissensão social. Em 2014, com Dilma, o valor total das Emendas Parlamentares atingiu R$ 10 bilhões; em 2017, com Temer, R$ 15 bilhões; em 2020, com Bolsonaro, R$ 35 bilhões; neste ano de 2024, com Lula, chegamos a R$ 55 bilhões.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O Orçamento da União para 2024 é de R$ 5,5 trilhões. Destes, 95% estão comprometidos com gastos correntes, como pessoal, dívida pública, e outras despesas comprometidas. O total previsto para investimentos é de R$ 279 bilhões, 5% do orçamento total. Destes, R$ 151 bilhões são para investimentos em estatais, 2,7% do orçamento total. Sobram, portanto, R$ 128 bilhões para investimentos de livre alocação, 2,3% do orçamento total. Destes, R$ 73 bilhões são para investimentos pelo Executivo, e R$ 55 bilhões em Emendas Parlamentares. Ou seja, dos R$ 128 bilhões para investimento de livre alocação, 57% são por parte do Governo, e 47% por parte dos Parlamentares. Em percentuais, no total do Orçamento da União, 1,4% é para investimentos pelo Governo, e 1,0% pelos Parlamentares. Ou seja, 1,0% do total do Orçamento da União cabe à alocação pelos 594 Senadores e Deputados no Congresso, equivalente a R$ 92,5 milhões em aplicações “<em>per capita</em>”. Um desvio de função. Assim, sobra pouco tempo para se pensar na população.</p>
<p style="font-weight: 400;">Caso exacerbado o do Brasil. Como se diz no dito popular, “<em>ninguém aguenta</em>”.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;"><em>Ricardo Guedes é Ph.D. pela Universidade de Chicago e CEO da Sensus</em></p>


Imagem colorida da bandeira do Brasil, ao lado de notas de real - Metrópoles

pib-brasil

A falta de representatividade no Brasil (por Ricardo Guedes)

<p style="font-weight: 400;">A cobertura da tragédia climática que atinge dois terços do Rio Grande do Sul oferece mais uma prova da relevância e das tarefas intransferíveis do jornalismo, apesar das tentativas de igualá-lo a outras formas de produção de conteúdo e reflexão em espaços virtuais.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Repórteres, em todas as frentes e em todas as mídias, reafirmam que não há como imaginar-se um mundo em que a imprensa possa ser substituída como observadora, captadora e transmissora de informações.</p>
<p style="font-weight: 400;">Mas essa tarefa, de observar e contar o que se viu, não é a única do jornalismo, em quaisquer circunstâncias. É agora, ainda em meio à urgência, que a imprensa deve se dedicar à reflexão e à busca da análise e de informações que levem à compreensão da tragédia, suas causas e seus danos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A Associação Brasileira de Imprensa, que se orgulha do que vem sendo feito pelos profissionais da área, é testemunha de que, em situações históricas semelhantes, a imprensa foi além da missão de narrar fatos.</p>
<p style="font-weight: 400;">O que acontece no Rio Grande do Sul não é obra do acaso, do descaso ou do negacionismo. A exemplo de tragédias semelhantes que ocorreram em outras regiões do país, o governo estadual apresenta déficits de planejamento e fiscalização de questões relacionadas a fatores climáticos, hídricos e de ocupação do solo, em áreas rurais e urbanas.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Por isso a missão complementar e essencial da imprensa, mesmo em meio à urgência da cobertura in loco, é a de chegar ao que levou a essa destruição, para muito além da atribuição genérica aos desmandos contra a natureza.</p>
<p style="font-weight: 400;">O jornalismo precisa contemplar essas questões, abordando a destruição das estruturas de Estado e das legislações ambientais, para que o caso gaúcho não seja tratado como obra apenas de macrofatores comuns ao mundo todo.</p>
<p style="font-weight: 400;">A ABI expressa seu reconhecimento ao trabalho dos jornalistas na cobertura desse evento e reafirma a certeza de que a avaliação do que aconteceu e que não pode se repetir passará pelos esforços para informar, analisar e refletir da imprensa brasileira.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
</p>

Jornais dobrados, imagem ilustrativa -- Metrópoles

jornais dobrados

A catástrofe e a missão da imprensa

<p style="font-weight: 400;">O encerramento dos escritórios da Al Jazeera em Jerusalém, depois de Israel ter qualificado a rede de &#8220;ameaça à segurança nacional&#8221;, culmina uma longa história de disputas, <a href="https://elpais.com/internacional/2022-09-05/el-ejercito-israeli-admite-una-alta-posibilidad-de-que-matase-por-error-a-la-periodista-de-al-jazeera-abu-akleh.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/internacional/2022-09-05/el-ejercito-israeli-admite-una-alta-posibilidad-de-que-matase-por-error-a-la-periodista-de-al-jazeera-abu-akleh.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715401714431000&amp;usg=AOvVaw3gOU2W_398JhrxIN-jOd4q">não isentas de capítulos sangrentos de confronto</a>, entre a televisão do Qatar e o governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><a href="https://elpais.com/videos/2023-11-07/video-el-momento-en-el-que-al-jazeera-capta-varias-explosiones-en-gaza-durante-una-emision-en-directo.html?autoplay=1" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/videos/2023-11-07/video-el-momento-en-el-que-al-jazeera-capta-varias-explosiones-en-gaza-durante-una-emision-en-directo.html?autoplay%3D1&amp;source=gmail&amp;ust=1715401714431000&amp;usg=AOvVaw3OrQHap1Cxd2l4cpiBA_6q">Israel sempre desconfiou da Al Jazeera</a> . Os seus líderes, independentemente da sua filiação ideológica ou política, viram na emissora uma “máquina bem lubrificada de incitamento” ao terrorismo e um porta-voz do movimento islâmico Hamas. A televisão do Qatar também não inspirou confiança às potências tradicionais e tradicionalistas de outros países.</p>
<p style="font-weight: 400;">No entanto, não se entende, especialmente numa perspectiva ocidental, que Israel, um Estado amplamente definido como a única democracia numa região cujos regimes são autocráticos e alérgicos à liberdade de imprensa, <a href="https://elpais.com/internacional/2021-05-15/israel-y-hamas-se-enzarzan-en-la-guerra-mientras-se-abre-paso-la-mediacion-internacional.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/internacional/2021-05-15/israel-y-hamas-se-enzarzan-en-la-guerra-mientras-se-abre-paso-la-mediacion-internacional.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715401714431000&amp;usg=AOvVaw0BB6vhvHcI6YEq7dFmdXfv">viola desta forma o direito à informação,</a> um direito básico base para qualquer democracia digna deste nome.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O recurso à decisão drástica e retrógrada de fechar a sede da Al Jazeera esconde um propósito invulgar <a href="https://elpais.com/internacional/2024-05-07/israel-entra-con-tropas-en-rafah-y-toma-el-control-fronterizo-de-gaza-con-egipto.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/internacional/2024-05-07/israel-entra-con-tropas-en-rafah-y-toma-el-control-fronterizo-de-gaza-con-egipto.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715401714431000&amp;usg=AOvVaw0iZur0QjBFFfy6dFn2aeGw">de silenciar a realidade da guerra em Gaza</a> e faz parte de uma extensa série de ataques sistemáticos para silenciar a voz incômoda da estação do Qatar.</p>
<p style="font-weight: 400;">O Estado Israelita junta-se assim a um seleto clube de países com governos autoritários que vetaram este meio. Anteriormente, os escritórios da emissora tinham sido invadidos em contextos e circunstâncias semelhantes em Rabat, Tunísia, Cairo, Bagdá, Abu Dhabi, Riade, Nova Deli e outras capitais. Na realidade, a relação da Al Jazeera com Israel não é muito diferente da sua história com outros regimes ditatoriais do mundo árabe.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Fundada em 1996, esta cadeia é uma das poucas que permaneceram em Gaza depois do 7 de outubro. Os seus correspondentes, distribuídos por todo o território da Faixa, foram as testemunhas privilegiadas e quase únicas de uma guerra sem precedentes, e relataram a todo o momento as atrocidades cometidas pelo exército israelita.</p>
<p style="font-weight: 400;">Desde o início da guerra, Israel tem feito ataques deliberados e repetidos às vidas de vários desses correspondentes e das suas famílias. <a href="https://elpais.com/internacional/2023-10-26/el-asedio-y-las-bombas-israelies-acallan-a-los-periodistas-de-gaza-solo-quiero-contar-la-verdad-para-que-alguien-pare-esto.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/internacional/2023-10-26/el-asedio-y-las-bombas-israelies-acallan-a-los-periodistas-de-gaza-solo-quiero-contar-la-verdad-para-que-alguien-pare-esto.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715401714431000&amp;usg=AOvVaw1TNGpwHIWiT_81Foj51VEA">O caso mais emblemático é o de Wael Dahdouh,</a> chefe do correspondente da Al Jazeera em Gaza, cuja mulher, vários dos seus filhos – um deles também o jornalista do canal Hamza Dahdouh – e um neto foram mortos em ataques israelenses.</p>
<p style="font-weight: 400;">O encerramento dos escritórios da estação por parte de Israel nada mais é do que mais uma tentativa desesperada de intimidar a emissora <a href="https://elpais.com/internacional/2024-05-05/nacer-en-gaza-huir-de-gaza-la-familia-del-bebe-amin-de-dos-semanas-logra-escapar-a-egipto.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/internacional/2024-05-05/nacer-en-gaza-huir-de-gaza-la-familia-del-bebe-amin-de-dos-semanas-logra-escapar-a-egipto.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715401714431000&amp;usg=AOvVaw3ni74aiMemr6C7DXcTcel-">com o objectivo de esconder as ações de guerra imorais do exército israelense</a> na Faixa de Gaza, cuja intenção genocida é “conspícua e ostensiva” na expressão de Francesca Albanese, relatora especial das Nações Unidas para os Territórios Palestinos Ocupados. A rede do Qatar apresentou versões de acontecimentos que frequentemente contradiziam o relato oficial do governo israelense. Essa perspectiva contrasta profundamente com a informação censurada dos meios de comunicação oficiais daquele país.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O jornalista da Al Jazeera em Ramallah (Cisjordânia), Zein Basravi, disse um dia – com razão – que a guerra entre Israel e a Palestina é “uma das principais razões pelas quais o nosso canal existe”. Esse conflito é um capital simbólico e moral para a emissora, quase uma razão de ser. Por esta razão, <a href="https://elpais.com/opinion/2022-05-13/asedio-a-la-prensa.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/opinion/2022-05-13/asedio-a-la-prensa.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715401714431000&amp;usg=AOvVaw1en7a5H3Kj4pp-WZMgt48w">a Al Jazeera não considera em nenhuma circunstância uma mudança na sua linha editorial</a> sobre a situação no Médio Oriente.</p>
<p style="font-weight: 400;">É pouco provável que o encerramento das suas instalações por parte de Israel afete o seu trabalho. Pelo contrário, com atos desta natureza, os detratores da estação contribuem para a sua popularidade e confirmam a sua credibilidade junto às massas que continuam a ver nela uma verdadeira plataforma para as vozes oprimidas no mundo árabe.</p>
<p style="font-weight: 400;">(<em>Transcrito do </em><strong>El País</strong>)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
</p>

Imagem colorida mostra Benjamin Netanyahu realizando discurso pressionado por EUA e União Europeia por um cessar-fogo - Metrópoles

Likud Leader Netanyahu Attempts To Thwart Gantz  Alliance With Arab Parties

Al Jazeera, uma voz incômoda para Israel (Por Anass Ben Salah)

Vinícius Nunes

<p><span style="font-weight: 400;">De olho na COP 30 (30ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), o </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/pt"><span style="font-weight: 400;">PT</span></a><span style="font-weight: 400;"> está prestes a confirmar seu apoio à reeleição de Edmilson Rodrigues (PSol) em Belém, nas eleições de outubro. Essa será mais uma capital em que o Partido dos Trabalhadores não apresentará candidatos próprios.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Contudo, esse apoio enfrenta resistência até os últimos momentos. Isso se deve ao fato de o atual prefeito da capital do Pará ser o pior avaliado entre todos os prefeitos das capitais do país, com apenas 6% de aprovação, segundo pesquisa da Atlas/Intel de janeiro. De acordo com a Paraná Pesquisas, ele figura em 4º lugar na disputa estimulada, com 11,1%. O Delegado Éder Mauro (PL) lidera com 26% e é o candidato apoiado por </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/jair-bolsonaro"><span style="font-weight: 400;">Jair Bolsonaro</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PL).</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">Inicialmente, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT) considerou apoiar o candidato do governador do Pará, Igor Normando (MDB), ou até mesmo lançar um candidato próprio, porém, a falta de nomes fortes fez com que o apoio a essa ideia enfraquecesse.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">O controle de Belém é de grande importância para a gestão petista, especialmente com o protagonismo que o Brasil busca manter na agenda ambiental e a relevância que o evento ganhou após o desastre climático no Rio Grande do Sul.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Houve até sugestões de Porto Alegre sediar a COP 30. O deputado Alex Manente (Cidadania-SP) pretende apresentar essa proposta aos demais líderes da Câmara dos Deputados nos próximos dias.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Entretanto, parece improvável que haja essa troca. Na última segunda-feira (06/05), os governos federal, estadual e municipal de Belém assinaram uma série de convênios que preveem R$ 1,3 bilhão em investimentos para melhorias na capital paraense. As obras para a COP 30 já estão em pleno andamento.</span></p>


Edmilson-Rodrigues

Com resistências, PT deve fechar apoio a Edmilson Rodrigues em Belém

<p style="font-weight: 400;"><strong>13:04</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A nossa grande imprensa não quis ir fundo na história de Fernando Henrique Cardoso ter ou não um filho fora do seu casamento &#8211; no caso, com uma jornalista da TV Globo. Entendeu que vida pessoal de governante não interessa a governados.</p>
<p style="font-weight: 400;">(Curioso: ela não viu nada demais em publicar matérias sobre filhos tidos fora do casamento por Orestes Quércia, ex-governador de São Paulo, e Fernando Collor, ex-presidente da República.)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Diversos jornais do exterior fizeram reportagens a respeito do suposto filho de Fernando Henrique &#8211; os nossos, não.</p>
<p style="font-weight: 400;">No caso do consumo excessivo ou moderado de bebidas por parte de Lula, a Folha e o Estadão transcreveram ontem matéria do New York Times a respeito. E os dois e demais jornais continuaram hoje a repercutir o assunto. Se deram crédito à matéria do NYT, deveriam ter produzido suas próprias matérias e não se limitado a transcrever aquela.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Mas digamos que foram furados. Que jamais tinham ouvido falar disso até lerem o NYT. Muito bem: estão obrigados a investigar o assunto e a publicar em suas próximas edições se o presidente está ou não bebendo além do que deveria.</p>
<p style="font-weight: 400;">Para não serem acusados de parciais, deveriam finalmente investigar se Fernando Henrique é pai ou não de um garoto que vive hoje com a mãe em Barcelona.</p>
<p style="font-weight: 400;"><strong>PS</strong>: antes que me perguntem por que não faço o que sugiro que a grande imprensa faça, respondo: Lula gosta de beber, sim, como de resto muita gente gosta. Lula já tomou alguns porres antes de virar presidente e depois também. Mas por tudo que consegui apurar, foram porres eventuais, episódicos, que em nada prejudicaram seu desempenho como presidente.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Sobre um filho que Fernando Henrique teria ou não em Barcelona: tem, sim. E reluta há mais de sete anos em registrar como seu. Acho que o filho de Fernando Henrique em nada afetou o bom ou mal desempenho dele como presidente. Acho que o gosto de Lula por bebidas poderia afetar, sim, o desempenho dele como presidente. A conferir.</p>


Foto colorida do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele tem cabelos brancos e usa óculos - metrópoles

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HÁ VINTE ANOS – O filho de Fernando Henrique Cardoso

<p><span style="font-weight: 400;">Ao formar maioria para declarar constitucional a Lei das Estatais, o Supremo Tribunal Federal auxiliou na sedimentação de </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/jean-paul-prates"><span style="font-weight: 400;">Jean Paul Prates</span></a><span style="font-weight: 400;"> no comando da Petrobras. Se o presidente da estatal estava se firmando novamente no cargo após a crise com Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil), no início de abril, agora ele pode respirar tranquilo.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Isso porque o rol de escolhas do presidente </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT) para o comando da empresa praticamente se extinguiu. Sobra o ainda favorito Aloizio Mercadante, que não é impedido pela lei. O presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), no entanto, não quer deixar o atual cargo.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">Sobraria para Lula ter que escolher entre funcionários de carreira da estatal, mas não há nenhum que lhe sobressaia os olhos. E com as nomeações políticas vetadas, a seleção teria que ser feita via indicação.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A nomeação de Prates como presidente da Petrobras foi contestada na época da indicação de Lula, mas ele também não é impactado pela lei, que só impede aqueles filiados políticos que tiveram papel ativo em campanha e/ou cargos diretivos de um partido. Prates também se licenciou do cargo de senador, para qual foi eleito.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">No STF, seguiram o entendimento de que a lei é constitucional os ministros Dias Toffoli, André Mendonça, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin. No sentido oposto, Ricardo Lewandowski (antes de se aposentar) votou pela inconstitucionalidade, e Flávio Dino atendeu parcialmente o pedido.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A Corte também decidiu que as nomeações feitas durante a suspensão da lei, em março de 2023, devem continuar válidas.</span></p>


Imagem colorida de Jean Paul Prates e Lula - Metrópoles

Jean Paul Prates e Lula (1)

Derrota do governo sobre Lei das Estatais segura Prates na Petrobras

Guga Noblat

<p style="font-weight: 400;">Lula disse que o brasileiro é um povo muito generoso, merecedor até de um Prêmio Nobel, “apesar de uma minoria perversa”. Não disse, porém, quem, a seu juízo, faz parte da “minoria perversa”. Talvez não precisasse. Está aí aos olhos de quem queira enxergar.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Não necessariamente nesta ordem, fazem parte da minoria perversa os autores de notícias falsas que se tornam mais danosas quando se trata de uma tragédia bíblica como a que ocorre no Rio Grande do Sul. Notícias falsas produzem estragos irreversíveis na alma das pessoas.</p>
<p style="font-weight: 400;">Ponha-se no lugar de uma pessoa ilhada pelas águas, juntamente com a família, à espera de socorro que tarda, porque as estradas se tornaram intransitáveis. A comida começa a escassear pouco a pouco, energia não há mais, e a bateria do celular está quase no fim.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Então, ela lê num grupo de Zap que o governo federal recusou ajuda do Uruguai e da Argentina, e que caminhões com ajuda que partiram de Santa Catarina foram impedidos de chegar ao interior do Rio Grande do Sul por falta de notas fiscais das mercadorias.</p>
<p style="font-weight: 400;">A falsa notícia atinge em cheio a esperança dessa pessoa de ser resgatada. Que sentimentos lhe ocorrem? O de ódio das autoridades que prejudicam sua sobrevivência? O de terror ou de conformidade com a morte que lhe parece próxima? O desespero que a atormenta cresce.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">É claro que ela fica pior do que estava, do que jamais esteve. O instinto de sobrevivência das pessoas é tão ou mais acurado do que o dos animais, mas esses, como o cavalo que ficou cinco dias imóvel em cima do telhado de uma casa sem beber nem comer, apenas pressentem o perigo que os ameaça.</p>
<p style="font-weight: 400;">As pessoas sentem, entendem e refletem a respeito. A capacidade de resistência delas em tais condições não se compara com a dos atletas uruguaios que sobreviveram nos Andes à queda do avião que os transportava. Foi em outubro de 1972. De 45 pessoas, 16 viveram para contar.</p>
<p style="font-weight: 400;">Fazem parte da minoria perversa os que invadem o comércio das cidades alagadas, alguns de arma na mão, para saquear o que encontrarem. Não é o desespero que as move, mas a cobiça. Fazem parte da minoria perversa os criminosos que estupram mulheres em abrigos e miseráveis nas ruas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O Congresso apressou-se a aprovar o decreto que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul, a vigorar até o fim do ano. A medida permite a liberação de recursos fora do limite das regras fiscais, como estabelece a Constituição. Parabéns ao Congresso!</p>
<p style="font-weight: 400;">Mas o oportunismo e a tentativa de tirar vantagem de tudo, até mesmo de uma calamidade que já custou a vida de 107 pessoas, são marcas indeléveis dos políticos em geral, à exceção de poucos contáveis nos dedos de uma mão. Vá lá: nos de duas mãos. Sou otimista.</p>
<p style="font-weight: 400;">O desastre ambiental está sendo usado no Congresso com perversidade para reivindicar um aumento extraordinário de despesas com a finalidade de auxiliar outros estados. Isso se daria por meio das “emendas Pix”, dinheiro transferido de forma veloz, sem exigência de projetos nem controle.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O Congresso aprovou uma proposta de mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias para dar prioridade às emendas destinadas a todos os municípios em estado de calamidade ou de emergência em saúde pública. Nessa última condição estão 605 cidades em 10 estados.</p>
<p style="font-weight: 400;">Nasceu a ideia de reeditar um auxílio emergencial, como o da pandemia, para trabalhadores informais e desempregados. Dois projetos com esse objetivo foram apresentados pelo deputado Domingos Sávio (PL-MG) e o senador Alessandro Vieira (MDB-SE).</p>
<p style="font-weight: 400;">Se depender do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), o Congresso aprovará em breve projeto que prorroga pagamentos do crédito rural e anistia à dívida dos pequenos agricultores que tenham perdido a plantação em todo o país, e não só no Rio Grande do Sul.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Magnanimidade em excesso? Não. Em outubro, o país irá às urnas para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em mais de 5,5 mil municípios. Deputados federais e senadores contam com a ajuda deles para se reeleger daqui a dois anos ou dar saltos maiores.</p>


Voluntários ajudam mulher após a enchente do Rio Guaíba inundarem as ruas da cidade de Porto Alegre no Rio grande do Sul RS - Metrópoles

Voluntários ajudam mulher após a enchente do Rio Guaíba inundarem as ruas da cidade de Porto Alegre no Rio grande do Sul RS – Metrópoles

Quem faz parte da minoria perversa dos brasileiros

<p><span style="font-weight: 400;">Prefeitos de municípios do </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/rio-grande-do-sul"><span style="font-weight: 400;">Rio Grande do Sul</span></a><span style="font-weight: 400;"> têm buscado orientação junto a deputados federais e senadores sobre a possibilidade de alguma medida do Congresso Nacional para suspender a reoneração de suas cidades.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">São pelo menos 425 municípios gaúchos afetados pelas chuvas, os quais, em tese, não teriam recursos para arcar com as folhas de pagamento dos 17 setores da economia.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">Uma alternativa em consideração é a suspensão da cobrança, semelhante ao que será feito com a dívida ativa do Estado, que totaliza R$ 92,8 bilhões, segundo informações da Receita Federal. O acordo deve ser anunciado na próxima segunda-feira (13/05).</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A Confederação Nacional dos Municípios estima que as cidades gaúchas tenham sofrido um prejuízo de R$ 6,3 bilhões com as enchentes. Ontem (09/05), o governador do Rio Grande do Sul, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/eduardo-leite"><span style="font-weight: 400;">Eduardo Leite</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PSDB), declarou que serão necessários até </span><a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/eduardo-leite-estima-r-19-bilhoes-para-reconstruir-rio-grande-do-sul"><span style="font-weight: 400;">R$ 19 bilhões</span></a><span style="font-weight: 400;"> para a reconstrução do Estado.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">No </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/stf"><span style="font-weight: 400;">Supremo Tribunal Federal</span></a><span style="font-weight: 400;">, os ministros estão deliberando sobre a constitucionalidade da desoneração, após o Congresso derrubar o veto do presidente </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT). Cristiano Zanin, atendendo a um pedido do governo federal, suspendeu a prorrogação, enquanto Luiz Fux pediu vista do caso quando já estava 5&#215;0 pela derrubada.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
</p>

Diante do desastre no RS, prefeituras querem suspensão de reoneração

<p>A bomba climática que devastou o sul do Brasil revela a limitação das prefeituras, dos estados e do governo federal para lidarem com um problema que é planetário. Quanto custa reconstruir um estado? De quem é o dinheiro e a responsabilidade para pagar esse prejuízo?</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Pra simplificar, basta comparar a situação com uma guerra mundial nuclear. O prefeito de Bento Gonçalves não conseguiria, com recursos do município, evitar os efeitos da radiação sobre sua população, nem reconstruir a economia e a infraestrutura de sua cidade devastada por bombas atômicas lançadas do outro lado do mundo.</p>
<p>Analistas como Kissinger, John Naisbitt e Dani Rodrik já alertavam para um paradoxo característico da globalização (na economia, geopolítica e meio ambiente): a economia globalizada produz efeitos positivos e negativos em escala planetária que se desdobram em outros benefícios e prejuízos nos locais mais remotos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>O aquecimento global é assim. Grandes multinacionais emissoras de gases efeito estufa, estimulando consumidores insaciáveis, contando com a tolerância de governos arcaicos, acabam disseminando impactos incontroláveis sobre o clima e os sistemas naturais mundo afora. Foi-se o tempo em que era suficiente “<em>pensar globalmente e agir localmente”.</em></p>
<p>Esqueçam aqueles eventos colegiais do “Dia da Árvore”. Também não adianta a costumeira troca de acusações entre os políticos em ano eleitoral. Ninguém consegue mais amenizar nem resolver um estrago desse porte. Negócios feitos nas bolsas de Nova York ou Tokio acabam afetando, bem ou mal, a vida de pessoas comuns, desde Paris até Lajeado.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Nesse cenário, os prejuízos que estamos vendo nas cidades, estradas e lavouras sulistas são uma soma de fenômenos da natureza com a ação de pessoas que sequer estão lá na região para pagarem a conta. E quem está lá (moradores e prefeituras) não dispõe dos recursos necessários. A escala bilionária está além dos orçamentos, tecnologias e equipes da região.</p>
<p>O prefeito de São Leopoldo pode até “<em>pensar globalmente</em>”, mas pouco poderá fazer quando for “<em>agir localmente</em>”.  É um esforço de enxugar gelo (nesse caso, o gelo de geleiras longínquas), até porque tudo se repetirá com força e frequência cada vez maiores.</p>
<p>É bem verdade que os governos e os legisladores municipais e estaduais podem endurecer na elaboração e aplicação das regras ambientais e urbanísticas. Também podem melhorar a qualidade do gasto público em geral, como forma de prepararem melhor suas cidades para esses efeitos locais das mudanças do clima global.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>Contudo, é inadiável que se estabeleça uma governança climática superior e efetiva, no nível federal e no nível internacional. Não será fácil em tempos de ONU fragilizada e de retomada do espírito beligerante mundial, quando, no Brasil, nosso ‘<em>presidencialismo de coalisão</em>’ segue animado.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><strong>Felipe Sampaio</strong>: <em>cofundador do Centro Soberania e Clima; chefiou as assessorias dos ministros da Defesa e da Segurança Pública; dirigiu o SINESP no ministério da justiça; foi secretário executivo de segurança urbana do Recife; membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
</p>

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