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Milei, doidinho pero non mucho (por Roberto Caminha Filho)

O ultradireita argentino disse ao mundo: cheguei!

atualizado

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Amilcar Orfali/Getty Images
Imagem colorida mostra o extremista de direita Javier Milei, candidato à Presidência na Argentina - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o extremista de direita Javier Milei, candidato à Presidência na Argentina - Metrópoles - Foto: Amilcar Orfali/Getty Images

Quando você senta na carteira cheia de pregos de uma faculdade, o bedel, o chefe da disciplina, chega e diz:

– Criança, a Constituição é guardada pelo Supremo, a tua moeda é coisa séria e só o Banco Central, bem iluminado, é capaz disso.

Os argentinos, machos como poucos vizinhos, resolveram dizer aos políticos, de lá, que o buraco é mais embaixo e se frescarem, estarão todos desempregados nas próximas eleições, em outubro de 2023.

O líder das pesquisas para a Presidência da Argentina e primeiraço das primárias, foi o extrema direita do partido A Liberdade Avança. Ele é contra o planejamento e vai fechar o Banco Central. O Banco Central não é aquele que toma conta da moeda? E nós temos moeda? O Milei vai dolarizar a Argentina, que já está dolarizada. É só passar um dia em Buenos Aires e sacar uma nota de dez dólares. A atração da verdinha faz o argentino te tratar como se estivesse na frente do Messi. O Milei não tem nada de doido, ele faz uma campanha focada naquilo que os argentinos sentem que dá certo com os outros e tudo errado com eles. Ele apoia a redução de impostos e desregulamentação para incrementar o crescimento econômico e o emprego. Austeridade fiscal com a redução drástica da gastança dos dirigentes. O foco dos irmãos é o Combate a Corrupção, que prejudica a eficiência distributiva e abala a confiança nas instituições. Ainda bem que não temos este problema aqui. O Milei e sua “Chefe”, Karina Milei, a irmã que manda, segundo ele, estão se reunindo com o FMI e Banco Mundial já acertando o aporte de US$45 bilhões para impulsionar as suas teses liberais e fazer parcerias com os Estados Unidos. Os americanos não deixarão fugir 45 milhões de clientes argentinos do seu fluxo. Enquanto isso, Celsinho Amorim, secretário especial da Presidência da República do Brasil, está no paraíso praiano de Varadero, Cuba, retomando, a duras penas, e congelados “Mojitos”, as negociações com a Ilha. Se é para fazer negócios com algum país, em dificuldades, que se faça com os “Hermanos Argentinos” e com o aval do FMI e Banco Mundial, agarradinhos. Fidel e Che deixaram, nas suas memórias, um único pensamento: Para aqueles cristãos a quem devemos, só os pagaremos na outra vida, e em promessas.

“Celsinho, vá para Buenos Aires! de qualquer churrascaria, poderás degustar a melhor Cuba Libre, com o melhor churrasco e ainda vais mandar a conta para o Brasil, pelo Mastercard”

Somos vizinhos e ainda considerados a “DESPENSA ARGENTINA”, de onde eles esticam as mãos e apanham o produto que lhes apetece. “Doidinho, doidinho! mas não rasga dinheiro nem come cocô”

Roberto Caminha Filho, economista, adora os Malucos Beleza.

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