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HÁ VINTE ANOS – A comparação do ruim (Lula) com o pior (FHC)

(Publicado aqui em 3 de maio de 2004)

atualizado

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Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Imagem colorida dos presidente Lula e Fernando Henrique Cardoso no dia da posse de Lula. Esse usa a faixa presidente e ambos sorriem, de cima do Planalto - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida dos presidente Lula e Fernando Henrique Cardoso no dia da posse de Lula. Esse usa a faixa presidente e ambos sorriem, de cima do Planalto - Metrópoles - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

16:53
A campanha de propaganda do governo que está no ar compara a administração Fernando Henrique Cardoso (FHC) com a de Lula. Quer dizer: compara o ruim (Lula) com o pior (FHC). Ou se preferirem, o ruim com o ruim.

Serve para desviar a atenção das pessoas da fraqueza do governo atual. Da comparação que de alguma forma todos fazem entre o que esperavam deste governo e o que estão recebendo dele.

Como toda propaganda, a que está no ar é parcial. E não lhe caberia ser outra coisa. A propaganda vende os bons atributos de um determinado produto e esquece seus defeitos. Sempre será assim.

No capítulo do salário mínimo, por exemplo: o que Lula deu de reajuste no ano passado e neste é menos da metade do reajuste médio dado por FHC nos seus anos de governo.

É pouco provável que nos próximos dois anos, Lula possa reajustar o salário mínimo de maneira a empatar com o reajuste médio dos anos FHC.

Bem, ele pode tentar um segundo mandato e, no caso, ganhar mais tempo para melhorar em muito o salário mínimo. Mas quem acredita que isso será possível?


6:32
Está virando moda.

O motorista Reginaldo Oliveira do Nascimento, de 45 anos de idade, tentou atear fogo ao próprio corpo ainda há pouco defronte ao Palácio do Planalto. Um bombeiro da presidência da República impediu o gesto dele.

Ele queria protestar por ter sido excluído do Serviço de Proteção
Especial ao Depoente da Polícia Federal. Ele havia acusado juízes e policiais da Paraíba de envolvimento com o tráfico de drogas e armas.

Há um mês, o desempregado José Antônio Andrade de Souza, de 30 anos, fez o que Reginaldo não conseguiu fazer. E no mesmo lugar. Foi socorrido, mas morreu.

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