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Artistas criam a Poc Con, feira de quadrinhos LGBTs

A iniciativa busca dar visibilidade à produção cultural da comunidade

atualizado

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1 de 1 post-evento01ed - Foto: Instagram/Reprodução

No dia 22 de junho, vai rolar em São Paulo a primeira Poc Con, Feira LGBTQ+ de Quadrinhos e Artes Gráficas. Criada por Rafael Bastos e Mário César Oliveira, o objetivo é dar visibilidade a artistas LGBTs e as inscrições para ter seu trabalho exposto estão abertas até dia 10 de abril.

Rafael (@rafabrilustra) é designer formado pela Universidade do Estado da Bahia. Chegou a São Paulo logo depois de formado e começou a desenhar após criar um perfil no Instagram, onde encontrou um retorno muito positivo do público. Já Mário (@mas_que_mario) se formou em design gráfico pela Universidade de Brasília (UnB), mudou-se para a capital paulista com intuito de ingressar no mercado editorial e fazer cursos de quadrinhos. Ambos já tiveram HQs publicadas por editoras nacionais.

Reprodução
Mario e Rafael: idealizadores do projeto

 

Eles estão planejando o evento desde o ano passado. Inicialmente, quando tiveram a ideia, se perguntaram se teria artistas e trabalhos suficientes, mas, ao participarem de outros encontros de quadrinhos como a CCXP e FIQ!, viram a oportunidade. Então começaram a se movimentar para concretizar a ideia.

“O nome surgiu numa reunião que fizemos na casa do Rafael. Estávamos buscando uma alcunha que fosse direta e passasse a ideia do que é a feira e tivesse um pouco de humor ao mesmo tempo”, explicou Mário. Realmente, não poderia ser mais perfeito.

Aliás, o nome é uma atitude de grande coragem, pois o meio nerd/geek sofre bastante com preconceitos e machismos, como qualquer outro setor da sociedade. Para quem não está muito ligado nisso, sugiro dar uma olhada no episódio USS Callister, da série Black Mirror, na Netflix.

Há todo um movimento de quebra dessas barreiras por mulheres, negros, LGBTs e demais minorias para tornar a cultura nerd o que ela é em princípio: um espaço de exercitar experiências, muitas vezes, impossíveis de serem vividas no tempo presente.

O próprio nome Poc Con já é um tapa no preconceito. “A gente quer trazer essa quebra também mostrando que existem artistas LGBTs produzindo todo o tipo de conteúdo. Esta é a diversidade que a gente quer explorar”, afirma Rafael.

Os criadores da feira querem incluir o evento na programação da Parada LGBTQ+ de São Paulo. Eles estão em busca também de apoios e patrocínios para ajudar nos custos da realização do evento.

Para mandar seu trabalho para a seleção, acesse aqui. A Poc Con está no FacebookInstagram e Twitter.

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