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Mãe de menina encontrada morta no PR: “Falava que o pai era bravo”

O corpo de Eduarda Shigematsu foi encontrado enterrado após ela desaparecer de casa

atualizado

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Eduarda Shigematsu
1 de 1 Eduarda Shigematsu - Foto: null

Jéssica Pires, mãe da menina Eduarda Shigematsu, encontrada morta em Rolândia (PR) no último domingo (28/04/2019) falou pela primeira vez após o crime em à Polícia Civil na manhã de terça-feira (30/04). Segundo o site G1, Jéssica afirmou que não imaginava que o ex-marido pudesse fazer algum mal à filha deles. Ricardo Seidi foi preso após confessar que ocultou o corpo da menina porque ficou desesperado ao ver Eduarda enforcada no quarto.

“Ela [Eduarda] falava que ele era bravo, que ele esperava ela chegar da escola no portão de casa, mas eu achava que era preocupação de pai. Eduarda dizia que ele era frio com ela, não dava carinho, mas eu não achava isso estranho, porque ele era frio no casamento também”, disse a mãe.

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Jéssica afirmou à polícia que conversou com o ex-marido após ele ser apontado como principal suspeito do crime. “Cheguei a falar que, pela lógica, ele era o suspeito, mas ele disse que se sentia culpado por não ter dado a atenção que a Eduarda precisava”, relatou.

“A materialidade e a suspeição a gente já tem, o laudo do IML apontou quem foi o executor. Agora estamos trabalhando para descobrir a motivação desse crime”, pontuou o delegado Bruno Rocha.

Entenda o caso
O corpo de Eduarda foi encontrado cinco dias depois de a menina ser dada como desaparecida. Ela foi vista pela última vez após voltar da aula e deixar a mochila em casa na quarta-feira (24/04/2019).

Imagens de câmeras de segurança filmaram o momento em que a garota chega em casa. Uma outra gravação mostra Ricardo chegando em um carro preto na casa onde o corpo da menina foi encontrado. A polícia acredita que Eduarda estivesse morta no porta-malas do veículo.

A prisão de Ricardo Seidi aconteceu após ele confessar a ocultação de cadáver após encontrar a menina enforcada no quarto. O laudo do IML, no entanto, mostra que Eduarda foi morta por esganadura, não por enforcamento.

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