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Homem é preso após esfaquear cunhadas em festa de Ano-Novo no DF

As mulheres tentaram defender a irmã, que é casada com o suspeito, Flavio Galdino Ferreira, de 37 anos

atualizado

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PCDF/Divulgação
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1 de 1 preso4 - Foto: PCDF/Divulgação

Flavio Galdino Ferreira, de 37 anos, foi preso por suspeita de tentar matar as cunhadas na noite de Réveillon, em Santa Maria, no Distrito Federal. Ele se desentendeu com a companheira e a ameaçou. As irmãs tentaram defendê-la e passaram a ser alvo do homem.

Uma delas pegou uma faca. O autor entrou em luta corporal com ela, conseguiu pegar o objeto e passou a esfaqueá-la. A vítima foi ferida na cabeça, no peito e nas mãos. A outra irmã tentou intervir e também foi atacada por Flavio. Ele só cessou as agressões após a intervenção de terceiros.


Após buscas feitas pelos policiais da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), o homem foi preso em via pública, na última sexta-feira (4/1). De acordo com o delegado Alberto Rodrigues, o autor tinha histórico de desavenças com os familiares da companheira e já foi enquadrado pela Lei Maria da Penha, em 2017.

Violência doméstica
No mesmo dia, também em Santa Maria, foi preso outro homem acusado de violência doméstica. Por não aceitar o término do relacionamento, o agressor teria feito ameaças de morte à ex-mulher e aos familiares dela. O caso ocorreu em 30 de dezembro de 2018.

A vítima procurou a polícia e pediu medidas protetivas de urgência. Na noite de Ano-Novo, o suspeito passou em frente ao local em que a ex estava e efetuou disparos com arma de fogo. De acordo com a polícia, o objetivo era intimidar as pessoas que estavam na festa e forçar a vítima a se submeter ao relacionamento.

“Nós conseguimos o mandado de prisão preventiva junto ao plantão judiciário e efetuamos a detenção na última sexta-feira [4/1]. Tudo com o escopo de preservar a vida e a integridade física das vítimas”, explicou o delegado Alberto Rodrigues.

Durante 2019, o Metrópoles se dedicará a escrever todas as trajetórias de vida das mulheres que vão sangrar enlaçadas em relacionamentos nocivos. O olhar feminino e sensível das profissionais envolvidas no projeto irão humanizar as estatísticas frias, incapazes de criar empatia. Só ela pode interromper a indiferença diante das agressões à mulher. Um contador em destaque na capa do portal marca diariamente esses casos a fim de lembrar que há um longo caminho para acabar com esse ciclo de violência.

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