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GDF planeja abrir mais 3 centros para atender mulheres vítimas de violência

Mayara Noronha, secretária da Sedes-DF, disse que pretende abrir centros de assistência social em São Sebastião, Recantos das Emas e Paranoá

atualizado

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Durante Reunião Extraordinária virtual, realizada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), na manhã desta quinta-feira (19/11) para tratar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Feminicídio, a secretária de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e primeira-dama do DF, Mayara Noronha, anunciou que pretende abrir três novos Centros de Referência de Assistência Social (Creas) na capital federal. Os centros de referência de assistência social devem ser inaugurados em 2021 nas regiões de São Sebastião, Recanto das Emas e Paranoá.

A revelação foi feita após questionamento do Deputado Fábio Felix (PSOL), abordando a reclamação por parte da população da insuficiência dos pontos de atendimento. “Temos 11 Creas para atender todos os territórios”, explicou Mayara, “e a gente tem a convicção que são poucos, e que a população carece de muito mais”. Ela ainda ressaltou a importância das unidades para mulheres vítimas de violência familiar, que procuram os espaços para “colher informações e fazer pedidos de socorro”.

Presidida pelo parlamentar Cláudio Abrantes (PDT), a sessão, que teve duração de 1 hora e 20 minutos, ainda contou com a participação das deputadas Arlete Sampaio (PT) e Júlia Lucy (Novo). O objetivo da CPI é mapear as fragilidades das políticas de assistência social disponíveis às mulheres em situação de violência doméstica.

Outros pontos abordados pelos parlamentares foram a falta de comunicação entre as secretarias que prestam atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar, como a Secretaria de Mulher e Secretaria de Justiça, além da Sedes, e os atrasos nos pagamentos dos benefícios de assistência social.

Quanto ao retrabalho observado entre as secretarias, Mayara disse que é “uma realidade nacional”, afirmando que busca sanar a situação. Sobre os pagamentos, a secretária afirmou que o atraso é bem menor do que o que já teria ocorrido em outras gestões, alegando que, apesar da burocracia que dificulta a liberação das verbas e falta de pessoal, “a secretaria está pagando os benefícios de outubro”.

Ao fim da conferência, a comandante da Sedes agradeceu aos integrantes da pasta e disse que “para trabalhar ali, tem que ter paixão pela causa”. Mayara ressaltou que sua indicação para a chefia do órgão não foi por interesses pessoais e que a secretaria “não pode ser puxadinho do governo para indicações políticas”.

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