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Príncipe Charles nega irregularidade ao aceitar dinheiro para caridade

Charles recebeu três pacotes com diferentes valores, um deles contendo um pouco mais de US$ 1 milhão, que teria sido colocado em uma mala

atualizado

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Jane Barlow-WPA Pool/Getty Images
Príncipe Charles
1 de 1 Príncipe Charles - Foto: Jane Barlow-WPA Pool/Getty Images

O príncipe de Gales, Charles, negou ter errado ao aceitar mais de US$ 3 milhões em dinheiro do ex-primeiro ministro do Catar, Hamad bin Jassim. A noticia foi divulgada pelo jornal Sunday Times no último domingo (26/6). De acordo com a publicação, entre os anos de 2011 e 2015, Charles recebeu três pacotes com valores, um deles contendo um pouco mais de US$ 1 milhão, que teria sido colocado em uma mala.

A doação teria sido depositada em contas do fundo de caridade do príncipe Charles, que entrega doações anuais a várias instituições de caridade. O Times ainda declarou que toda o montante de 3 milhões de euros, ou cerca de US$ 3,1 milhões, foi dado em notas de 500 euros por Hamad bin Jassim, um ex-primeiro-ministro controverso do Catar que teve envolvimento com várias empresas offshore, nome dado às companhias e contas bancárias abertas em territórios onde há menor tributação para fins lícitos segundo o The Guardian.

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De acordo com o Times de Londres, Al Thani teria dado a Charles cerca de US$ 1,05 milhão, que teriam sidos colocados em sacolas da Fortnum & Mason, loja de departamentos de luxo que tem uma carta real para fornecer ao príncipe mantimentos e chá.
Nesta segunda-feira (27/6), a Clarence House negou ao site Insider qualquer irregularidade. “As doações de caridade recebidas do Hamad bin Jassim foram repassadas imediatamente para uma das instituições de caridade do príncipe que realizou a governança apropriada e nos garantiu que todos os processos corretos foram seguidos”, dizia.

Regras reais são vagas

Segundo as diretrizes e procedimentos de presentes descritos no site oficial da realeza, os membros da família real “podem aceitar um cheque como patrono ou em nome de uma instituição de caridade à qual estão associados (geralmente para fins publicitários)”.

O documento não faz menção a doações em dinheiro, incluindo grandes somas como as supostamente dadas a Charles por Al Thani.

Um porta-voz da Charity Commission disse que as informações serão revisadas. A agência fornece orientação para os curadores considerarem ao aceitar doações, para definir se pode ter características suspeitas. Além disso, incentiva-os a questionar a forma como a doação é recebida, se há alguma preocupação pública sobre o doador ou suas atividades e se as doações vêm com quaisquer condições associadas.

Em fevereiro, a polícia britânica anunciou ter iniciado uma investigação sobre a instituição de caridade de Charles, The Prince’s Foundation. Gabriel Pogrund e Valentine Low, do Sunday Times, informaram em setembro que um dos assessores mais próximos do príncipe Charles e ex-manobrista, Michael Fawcett, havia renunciado ao cargo de executivo-chefe da The Prince’s Foundation após a publicação de um relatório acusando-o de má conduta.

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