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ONG encontra quantidade alarmante de plástico em fast-foods e iogurtes

A ONG norte-americana Consumer Reports revelou mais um motivo preocupante para se preocupar com a ingestão de itens industrializados

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Dormiu mal? Comida de fast-food pode ser a responsável, diz estudo Pesquisa de médicos suecos apontou como as comidas ultraprocessadas e gordurosas podem gerar problemas do sono
1 de 1 Dormiu mal? Comida de fast-food pode ser a responsável, diz estudo Pesquisa de médicos suecos apontou como as comidas ultraprocessadas e gordurosas podem gerar problemas do sono - Foto: Istock

A ONG norte-americana Consumer Reports revelou mais um motivo preocupante para se preocupar com a ingestão de itens industrializados. Se não bastasse a presença de conservantes, espessantes e outros componentes químicos maléficos à saúde, existe um “passageiro clandestino” que também não é nada interessante: o plastificante.

Seja na etapa de embalagem, armazenamento ou nas prateleiras do supermercado, foi observado que o plástico pode invadir o conteúdo, ou seja, acabar contaminando os produtos.

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Alguns exemplos famosos de plastificantes são os ftalatos e bisfenóis, conhecidos como BPA. Muita gente sabe que esses componentes são tóxicos para o organismo humano, mas o que poucos tinham conhecimento é que eles podem estar presentes em diversos alimentos. A ONG encontrou quantidades alarmantes em itens como fast-foods, iogurtes, hambúrgueres, nuggets e até comida para bebês.

Esses componentes servem para tornar o plástico mais flexível e durável e, mesmo quando ingeridos em pequenas quantidades, têm sido associados a diversos problemas de saúde.

A ONG realizou investigações nos últimos 25 anos e, nos novos testes, pelo menos 84 de cada 85 alimentos nos supermercados e fast-food continham os plastificantes em questão.

A Consumer Reports alega que nenhum dos níveis de ftalato encontrados excedeu os limites estabelecidos pelos órgãos reguladores americanos e da Europa.

Os ftalatos e bisfenol podem causar prejuízos na produção e regulação de hormônios, além de aumentar o risco de câncer, diabetes, infertilidade e distúrbios do desenvolvimento neurológico, além de obesidade e outras complicações de saúde.

A ONG solicitou aos órgãos reguladores que reavaliem a segurança dos plásticos que entram em contato com os alimentos durante a produção. Além disso, alegaram que 79% das amostras de alimentos utilizados em seu estudo continham bisfenol A, produto químico tipicamente encontrado no plástico, somado a outros tipos de bisfenol, embora tivessem níveis mais baixos em relação aos testes realizados em 2009.

Com isso, fica claro a importância de descascar mais e desembalar menos para manter a saúde em dia. Por isso, fique atento ao alto consumo de itens industrializados.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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