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Nutróloga cria método que torna vida mais produtiva através da comida

Autora do livro Alimentação e produtividade, Cláudia Benevides dá dicas de como fazer as pazes com a alimentação e equilibrar a vida

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Young woman with fruits and vegetables in the kitchen
1 de 1 Young woman with fruits and vegetables in the kitchen - Foto: iStock

De vez em quando, aparece nova dieta ou hábito alimentar extremo, “milagroso” e da moda. Indo contra essa corrente, a médica nutróloga Cláudia Benevides criou um método que promete ser mais carinhoso com o corpo e que leva em consideração o estilo de vida de cada paciente. Sem exageros ou restrições, o pensamento foi para o papel e deu forma ao livro Alimentação e produtividade.

Batizada de técnica Falcão, a proposta tem como foco trazer saúde, equilíbrio e produtividade para quem aderi-la. Com linguagem simples e QR codes que explicam mais a fundo cada pesquisa, o objetivo da nutróloga é ensinar aos leitores sobre como funciona o metabolismo. Inspirada no seu propósito e na assertividade do animal, Cláudia fez diversos estudos e usou dados de relatórios internacionais para criar o método, que tem quatro passos.

O primeiro é fazer uma avaliação de energia no corpo por meio do site da doutora. O segundo é cortar laços com pessoas negativas. O terceiro é aprender a se alimentar e o quarto é colocar tudo em prática. “Às vezes, os indivíduos querem achar o momento perfeito para começar, mas o feito é melhor do que o perfeito”, destaca a autora.

O plano alimentar é todo pensado para aumentar e melhorar a conexão dos neurônios. “Isso nos deixa mais focados, energizados e com maior cognição”, explica. “Testamos quais alimentos tornam o corpo mais produtivo e quais deixam o organismo em estado de emergência, o que não permite o raciocínio total”.

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Cláudia Benevides propõe uma forma mais equilibrada de alimentação

 

Para dar um up na produtividade, Cláudia recomenda não comer, de forma isolada, alimentos com alto índice glicêmico. “Aquele café ou pedaço de bolo muito doce se transformam rapidamente em açúcar e desencadeia hipoglicemia reacional, que causa a necessidade de deitar e dificuldade no raciocínio. É o corpo dizendo para guardar energia porque ele está ficando sem”.

Quando da ingestão desses alimentos açucarados, a nutróloga orienta não comê-los no meio da manhã ou da tarde. “Para lanchar, é melhor uma fruta com baixo índice glicêmico, como maçã ou pera, ou castanhas, que possuem gordura de boa qualidade”, recomenda. Durante as refeições, a dica é adicionar proteínas ao prato.

Cláudia encara a comida como um ato social e não acredita em dietas restritivas. “Se você cortar todos os carboidratos de um dia para o outro, seu cérebro vai sentir falta e vai ter dificuldade de concentração. A dieta é difícil de manter a longo prazo e, com ela, você deixa de viver momentos com a família e os amigos”.

Para a médica, a alimentação deve ser equilibrada e fazer parte de um plano maior de cuidar do corpo e da mente. “Um alimento em certa hora do dia talvez não seja a melhor escolha para o organismo, mas pode ser a melhor opção para sua alma. É bom sair e estar com os amigos, aproveite o momento e, no dia seguinte, você volta à comida saudável, sem problemas”, comenta.

A nutróloga ainda ressalta que existem pesquisas reforçando a necessidade de balancear a vida. “Quem vive mais mantém uma alimentação saudável 60% do tempo. Essas pessoas bebem socialmente, praticam atividade física regularmente, mas não comem certinho sempre, é tudo um equilíbrio”.

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