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Trabalho escravo pode impedir vendas da M. Officer em São Paulo

A M5 Têxtil, dona das marcas M. Officer e Carlos Miele, pode perder por 10 anos o direito de vender qualquer produto em São Paulo

atualizado

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Após a Zara ter sido alvo de acusações de empregados por atraso de salários, agora é a vez da holding M5 Têxtil, dona das grifes M. Officer e Carlos Miele, enfrentar a justiça. Denunciada pelo Ministério Público do Trabalho por manter trabalhadores em regime análogo à escravidão, a empresa pode perder por 10 anos o direito de vender qualquer produto no Estado de São Paulo.

Apesar de ainda poder recorrer no Tribunal Superior do Trabalho, a  M5 terá que pagar R$ 4 milhões em indenização por dano moral coletivo, como decidido em primeira instância.

Além, disso, outros R$ 2 milhões foram acrescentados à pena devido a dumping social – quando uma empresa obtém vantagens no mercado ao reduzir despesas de produção a custo de direitos trabalhistas.

A empresa pode ser a primeira a sofrer esse tipo de punição desde a regulamentação da lei, de autoria do deputado Carlos Bezerra Jr. (PSDB), em 2013.

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