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Número de cirurgias plásticas invasivas cai nos EUA

Autoaceitação e movimentos como body positive estão por trás dessa mudança

atualizado

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Ushshi
1 de 1 Ushshi - Foto: Reprodução/Ushshi

Se você acha que as redes sociais, principalmente o Instagram, só prejudicam a autoestima, talvez seja hora de pensar no assunto com outra perspectiva. A Associação Americana de Cirurgia Plástica soltou um relatório com os números de procedimentos realizados e, para o choque de algumas pessoas, lipoaspiração e modificações no nariz, orelhas, testa e queixo diminuíram dos anos 2000 para 2016.

A escritora e editora Madeleine Schwartz, em um artigo da Garage, atribuiu a redução de procedimentos estéticos à grande onda de autoaceitação e à diversidade, seja de etnia ou de biotipo. Movimentos body positive nas redes sociais podem ter sido importantes para encorajar o amor próprio e frear o número de plásticas.

O padrão de beleza dos anos 2000 não perdoava nenhum acúmulo de gordura. A década apresentou altos números de intervenções para lipoaspiração. Modelos e ativistas, como a americana Ashley Graham e a brasileira Fluvia Lacerda, podem ter contribuído para uma redução em 34% na prática nos últimos 10 anos.

A rinoplastia diminuiu em 43% desde a última década e a cirurgia de orelha teve queda de 35%. Enquanto os procedimentos invasivos, no geral, diminuíram em 6%, os não invasivos, como preenchimentos labiais e botox, subiram em 3% dos anos 2000 para 2016.

Conheça cinco mulheres inspiradoras que esbanjam confiança e positividade no Instagram:

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