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Fique de olho: cães e gatos também podem ter diabetes

Apesar da condição se manifestar de forma parecida em humanos, o diagnóstico nos pets é mais difícil

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
Brasília (DF), 07/02/2016CarnadogLocal: SHIS Qi 5 Chácara 93
1 de 1 Brasília (DF), 07/02/2016CarnadogLocal: SHIS Qi 5 Chácara 93 - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Problema cardíaco, hepatite, câncer e diabetes são apenas algumas doenças diagnosticadas, também, em animais de estimação. Pode até parecer estranho, mas alguns veterinários estimam que o diabetes é relativamente comum em cães e gatos. A condição nos bichinhos é tão séria quanto em pessoas.

A médica veterinária Daniela Baccarin explica que o tipo 1 da doença (quando o corpo destrói a produção de insulina) é mais recorrente em cães. Já o tipo 2 (no qual o organismo resiste à insulina) ocorre prevalentemente nos gatos.

Os sintomas são parecidos com os manifestados por humanos: excesso de urina, maior sensação de sede e fadiga. “Em casos mais severos, o pet pode desenvolver catarata. Acontece devido à elevação da glicose, quando os animais apresentam opacidade nos olhos ainda na juventude”, comenta a veterinária.

O diagnóstico é feito por meio de exames de rotina, como análise de sangue e urina. Para combater a doença, a veterinária explica que uma dose de insulina é implementada na rotina do pet. Além disso, é estabelecido um regime de dieta e exercícios.

“É provável que o tratamento do diabetes mellitus só tenha sucesso se o dono do animal compreender todos os aspectos envolvidos no controle da doença”, afirma. O medicamento com insulina é aplicado na região subcutânea, com uma injeção, todos os dias. Depois de estabilizado, o bichinho tem de ser monitorado, por meio de exames, para manter a saúde.

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