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Vacina Sputnik V demonstra eficácia de 97,6% no “mundo real”

Novas informações se baseiam em dados do Ministério da Saúde da Rússia a partir dos registros de 3,8 milhões de pessoas imunizadas

atualizado

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Divulgação/Davi Rosa
IFA da Sputnik V produzido no Brasil
1 de 1 IFA da Sputnik V produzido no Brasil - Foto: Divulgação/Davi Rosa

O Instituto Gamaleya e o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) atualizaram, nesta segunda-feira (19/4), o índice de eficácia da vacina Sputnik V contra a Covid-19 para 97,6%.

Diferentemente do pesquisa publicada na revista The Lancet em fevereiro, que era baseada nos dados do estudo clínico de fase 3, o novo indicador corresponde à taxa de infecção do coronavírus entre os 3,8 milhões de russos que foram vacinados com a Sputnik V entre 5 de dezembro de 2020 e 31 de março de 2021. Informações assim são chamadas de dados do “mundo real”.

Alexander Gintsburg, diretor do instituto Gamaleya, acredita que a eficácia da vacina pode ser ainda maior, uma vez que os dados do sistema do Ministério da Saúde da Rússia – com o registro de pessoas vacinadas e dos cidadãos infectados pelo novo coronavírus –  permitem uma defasagem de tempo entre a coleta da amostra e o diagnóstico.

A taxa de infecção a partir do 35º dia após a aplicação da primeira dose da vacina foi de apenas 0,027%. Já a incidência da doença entre a população adulta não vacinada foi de 1,1% no mesmo período. De acordo com o RDIF, os dados serão revisados por pares e publicados em uma revista médica em maio.

A Sputnik V tem permissão para ser aplicada em caráter emergencial em 60 países, incluindo a Rússia, Índia, Hungria, Argentina, México, Venezuela, Paraguai, Emirados Árabes Unidos, Irã, Palestina, Egito, Argélia e Angola.

No Brasil, o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), formado por seis estados e o Distrito Federal, está em negociação com o RDIF para a compra de aproximadamente 28 milhões de doses da Sputnik V, quantidade para imunizar 14 milhões de brasileiros.

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