metropoles.com

Vacina de Oxford passará por novos testes de eficácia, diz AstraZeneca

Grupo de voluntários receberá dose menor da imunização para confirmar resultado de eficácia divulgado na segunda (23/11)

atualizado

Compartilhar notícia

Francisco Willian Saldanha/Ascom Hub
Primeiro dia de testes da vacina covid-19 sendo aplicada na hub
1 de 1 Primeiro dia de testes da vacina covid-19 sendo aplicada na hub - Foto: Francisco Willian Saldanha/Ascom Hub

Após as críticas que seguiram a divulgação de que parte dos voluntários dos ensaios clínicos da vacina Oxford/AstraZeneca receberam uma dosagem errada do imunizante, a farmacêutica realizará novos testes que não estavam previstos no cronograma inicial.

A pesquisa testará a eficácia da aplicação de uma dosagem menor da vacina. “Agora que nós descobrimos o que é mais eficaz nós temos de validar, então precisaremos de um estudo adicional”, afirmou o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, em entrevista a jornalistas, segundo o jornal britâncio The Telegraph.

O novo estudo será internacional e, segundo Soriot, pode ser concluído mais rápido que os anteriores pois envolverá um número menor de voluntários. De acordo com ele, o esperado é que os novos testes não atrasem a aprovação da vacina pelas agências reguladoras do Reino Unido e da União Europeia, mas podem retardar a liberação do imunizante nos Estados Unidos.

A vacina Oxford/AstraZeneca é a principal aposta do governo brasileiro. Por um acordo de transferência tecnológica com Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), o Brasil já garantiu cerca de 100 milhões de doses da candidata à imunizante. A farmacêutica AstraZeneca ainda não solicitou autorização para uso emergencial da fórmula no Brasil.

“Golpe de sorte”
Divulgado inicialmente como um “golpe de sorte”, que levaria o imunizante a render mais doses de vacina, o erro de dosagem levantou questionamentos sobre a segurança dos ensaios clínicos. Na segunda-feira (23/11), a farmacêutica divulgou que a fórmula havia atingido eficácia entre 62% e 90% e, justamente o grupo de voluntários que recebeu a dose menor apresentou a melhor resposta imunológica.

A falha foi identificada depois que um investigador do estudo percebeu que parte das pessoas imunizadas não estava apresentando resposta inflamatória à injeção, o que levou os pesquisadores a analisarem o suprimento de vacinas e a descobrirem que calcularam mal a dose.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?