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Saiba como tratar a incontinência urinária

Não conseguir segurar o xixi é um problema comum entre pessoas mais velhas, especialmente mulheres. Veja os tratamentos disponíveis

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Daisy-Daisy, Istock
Imagem colorida de mulher tampando a parte íntima por cima da vestimenta
1 de 1 Imagem colorida de mulher tampando a parte íntima por cima da vestimenta - Foto: Daisy-Daisy, Istock

A incontinência urinária é um distúrbio que causa perda involuntária da urina pela uretra. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) estima que cerca de 10 milhões de brasileiros tenham algum grau da disfunção, sendo que o mal é mais frequente em mulheres a partir de 50 anos.

Segundo o urologista Rafael Buta, da Aliança Instituto de Oncologia em Brasília, os principais fatores associados à incontinência urinária são gravidez, obesidade e constipação intestinal. Em homens, costuma ocorrer depois de procedimentos cirúrgicos de tratamentos para doenças da próstata.

Há classificações para os tipos de incontinência. São elas: incontinência aos esforços, incontinência de urgência ou incontinência urinária mista. A primeira acontece quando a pessoa não tem força muscular pélvica suficiente para reter a urina. Sendo assim, o paciente perde urina quando realiza alguma manobra que aumenta a pressão dentro do abdômen, como tosse, espirro, gargalhadas e, nos casos mais graves, quando pega peso, sobe escadas ou levanta-se de uma cadeira.

Já a incontinência de urgência está relacionada a quantidade de urina na bexiga. Nesses casos, a pessoa nem sempre consegue chegar ao banheiro a tempo porque a vontade é muito forte. Esse problema está relacionado a bexiga hiperativa, atingindo em média 12% de todos os homens e mulheres. “A incidência aumenta muito com a idade, podendo chegar a 80% nas pessoas com mais de 80 anos”, pontua o médico. Já a incontinência urinária mista é quando o paciente apresenta tanto a incontinência aos esforços quanto a incontinência de urgência.

O tratamento para incontinência urinária inclui fisioterapia, bem como outros estímulos – às vezes até elétricos na região – e até uma dieta mais saudável. Segundo o urologista, em casos mais específicos, como de bexiga hiperativa em que os sintomas persistem após a fisioterapia, há medicamentos que podem ajudar. Pacientes com incontinência aos esforços podem precisar de cirurgia se houver falha no tratamento fisioterápico.

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