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Robô interativo “Roche” vai ao Senado ensinar sobre hemofilia

Farmacêutica divulgará informação sobre doença durante o XI Fórum Nacional de Políticas de Saúde a ser realizado nesta quinta-feira (13/06)

atualizado

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Daniel Ferreira/ Metrópoles
Robô Roche
1 de 1 Robô Roche - Foto: Daniel Ferreira/ Metrópoles

A empresa Roche Farma Brasil vai expor, nesta quinta-feira (13/06/2019), um robô interativo (foto em destaque) com um quiz para que as pessoas respondam perguntas sobre hemofilia, uma condição rara que dificulta a coagulação sanguínea. O XI Fórum Nacional de Políticas de Saúde no Brasil, promovido pelo Instituto Brasileiro Ação Responsável, será realizado no Senado Federal entre às 8h às 14h, com entrada gratuita.

A robô Roche tem como objetivo popularizar informações sobre hemofilia, qualidade de vida dos portadores e importância de seguir as recomendações médicas. O fato de ela interagir, conversando com o usuário, permite que os conteúdos sejam fixados de uma maneira divertida.

A fabricante de medicamentos fez uma demonstração da tecnologia no Metrópoles para que os profissionais da redação conhecessem o método.

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Evento
O XI Fórum Nacional de Políticas de Saúde no Brasil tem como objetivo debater as políticas públicas destinadas aos portadores de doenças raras. O encontro reunirá pacientes, familiares, autoridades, especialistas e representantes da sociedade civil para discutir medidas e elaborar novas soluções em benefício dos pacientes.

No encontro, também serão apresentadas práticas e tratamentos inovadores para a cura de doenças raras, como, por exemplo, a fibrose cística, a atrofia muscular espinhal e a própria hemofilia.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.acaoresponsavel.org.br.

A hemofilia
A hemofilia é uma condição rara, na maioria das vezes hereditária, e caracteriza-se pela dificuldade de coagulação do sangue. Ela ocorre devido à falta ou diminuição de algumas proteínas no corpo humano, conhecidas como fatores. Os hemofílicos têm dificuldade de cessar os sangramentos naturalmente.

Entre os tipos de hemofilia existentes os mais conhecidos são o tipo A e B. O tipo A, que representa 80% de todos os casos, é causado pela deficiência do Fator VIII, enquanto o B é decorrente da falta do Fator IX. A forma mais comum de transmissão da hemofilia ocorre de mãe para filho, por meio de um gene deficiente localizado no cromossomo X.

O transtorno ocasiona, além dos sangramentos visíveis, hemorragias intramusculares e intra-articulares, em sua maioria. Caso não sejam tratadas, estas hemorragias podem desgastar as articulações e provocar lesões nos tecidos e ossos, conhecidas como artropatias crônicas, que acabam restringindo os movimentos dos pacientes.

Apesar de ainda não ter cura, os hemofílicos são capazes de controlar os sangramentos se realizarem os tratamentos adequados. A terapia pode ser feita de duas formas: sob demanda, quando a reposição do fator deficiente é realizada no momento em que ocorrem os sangramentos, ou por profilaxia, quando a reposição é realizada regularmente, para prevenir as ocorrências.

Atualmente, cerca de 12 mil hemofílicos são assistidos pelo SUS, 10 mil deles com hemofilia A e 2 mil com hemofilia B. Desse total, 4,3 mil são portadores da forma grave da doença, caracterizada por sangramentos em uma ou mais articulações, que pode levar ao dano articular e em alguns casos à invalidez.

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