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Remédio contra depressão pós-parto começa a ser vendido nos EUA

O Zurzuvae, medicação à base de hormônio sintético semelhante à progesterona, foi aprovado pelo FDA dos Estados Unidos em agosto

atualizado

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Foto mostra mãe com bebê em seu colo. Ela tampa os olhos com a mão - Metrópoles - depressão pós-parto
1 de 1 Foto mostra mãe com bebê em seu colo. Ela tampa os olhos com a mão - Metrópoles - depressão pós-parto - Foto: Getty Images

O remédio Zurzuvae, destinado a tratar a depressão pós-parto, começou a ser vendido nos Estados Unidos nesta quinta-feira (14/12). O princípio ativo da medicação é um hormônio semelhante à progesterona, que estimula a sensação de bem-estar.

Criado pela Biogen, o medicamento custa cerca de 15 mil dólares por ciclo de tratamento. Ele foi aprovado pela FDA (Food And Drug Administration) em agosto.

O Zurzuvae é administrado em duas cápsulas de 25 mg por dia durante duas semanas para tratar mulheres com depressão pós-parto. O transtorno mental atinge cerca de 15% das novas mães e, nos casos mais graves, pode incluir atos violentos praticados pela parturiente contra si mesma ou contra o recém-nascido.

O medicamento tem a zuranolona como princípio ativo, substância sintética que imita a progesterona. Nos testes, 196 mulheres tomaram o remédio, que foi capaz de diminuir em 4 pontos o estágio de depressão das pacientes. De acordo com a metodologia usada, quatro pontos separam a depressão média (14-17 pontos) da severa (acima de 17) e da leve (abaixo de 13).

“Para mulheres com depressão pós-parto, a melhora nos sintomas aparece em apenas três dias, o que pode fazer muita diferença na preservação da vida dessas mulheres”, disse a pesquisadora Kristina Deligiannidis, investigadora principal do estudo clínico, em comunicado à imprensa.

A depressão pós-parto

Sintomas de depressão pós-parto incluem crises de choro, dificuldade de vínculo com o bebê, incapacidade de dormir ou sentimentos de desesperança.

Com quadros graves, as mulheres são incapazes de cumprir as tarefas diárias e, muitas vezes, têm pensamentos recorrentes de suicídio, de automutilação ou de prejudicar o bebê.

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