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Saúde alerta para cobertura vacinal da febre amarela após morte em SP

Com a vacinação, governo quer prevenir uma eventual transmissão da febre amarela, que segundo eles ainda está isolada

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
febre amarela
1 de 1 febre amarela - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Após a confirmação de dois casos de febre amarela em São Paulo, o Ministério da Saúde publicou neste último domingo (28/4) orientações para incentivar a vacinação e aumentar a vigilância contra o vírus.

A febre amarela é uma doença endêmica da região amazônica, mas desde 2014 há uma reemergência do vírus em outros estados do país. Entre 2014 e 2023, foram 2,3 mil casos da doença, que levaram a 790 mortes. Entre junho de 2023 e junho de 2024, foram 4 casos e 3 mortes (SP, RR, AM e MG).

Embora classifique os casos em São Paulo como isolados – um deles levou à morte de um homem de 50 anos, morador de Águas de Lindóia (SP) – , o Ministério da Saúde decidiu elevar o nível de alerta.

A preocupação é de que comece a haver uma nova onda de transmissão, principalmente por que o principal vetor da doença é o Aedes aegypti, o mesmo mosquito que transmite a dengue.

Reforço na vigilância

Entre as recomendações do Ministério da Saúde está o reforço da atuação de equipes de vigilância e de imunização nas áreas afetadas, com ampliação para municípios vizinhos; a notificação do adoecimento ou morte de macacos (o que mostra a presença do vírus na região, embora eles não transmitam para humanos) e a atenção a sintomas de febre leve e moderada em pessoas não vacinadas.

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de rápida evolução e elevada letalidade nas suas formas mais graves. Cerca de 40% das pessoas com a doença vão a óbito. Os sintomas duram, em média, três dias e variam entre mal-estar, náuseas, febre, calafrios, vômitos e fraqueza.

Imagem mostra mosquito aedes aegypti, que transmite várias doenças, como a dengue, em uma superfície marrom - Metrópoles
Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, é o principal vetor da febre amarela

Vacinação contra febre amarela

Quanto à vacinação, as recomendações são para que seja utilizada a estratégia da busca ativa de pessoas não vacinadas. Até o último dia 22 de abril, em São Paulo, a cobertura vacinal contra febre amarela era de 68,47%, segundo o governo estadual. O valor é bem abaixo dos 100% que são a meta do governo em seu calendário básico.

Para auxiliar nas ações de imunização, o Ministério da Saúde disponibilizou 150 mil doses extras da vacina de febre amarela para o estado de São Paulo. Também foi feita a recomendação para o livre acesso à vacina nas unidades de saúde, sem a necessidade de agendamento prévio.

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