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OMS pede que Europa volte a adotar restrições para conter coronavírus

Entidade alerta para crescimento de casos no continente e diz que líderes devem priorizar segurança da população

atualizado

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Tobias Hase/picture alliance via Getty Images
Munich Security Conference
1 de 1 Munich Security Conference - Foto: Tobias Hase/picture alliance via Getty Images

O aumento de casos de Covid-19 na Europa na última semana preocupa a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (12/11), o diretor de emergências da entidade, Michael Ryan (foto em destaque), afirmou que alguns países estão em uma situação tão complicada que dificilmente não terão que voltar atrás nas medidas de flexibilização.

“Na Europa, agora, temos uma transmissão intensa”, disse Ryan. “Quanto mais intensas as interações sociais e quanto mais ocorrerem em lugares não ventilados, sem uso de máscaras, maior será o risco, principalmente nos países de baixa cobertura vacinal”, afirmou.

Aproximadamente 2 milhões de novos casos de Covid-19 e 27 mil falecimentos em razão da doença foram relatados no continente, só na última semana. A quantidade de óbitos representa mais da metade de todas as mortes que ocorreram no mundo, nesse período.

Vacinação

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que o novo coronavírus está se espalhando, principalmente, nos países que possuem taxas de vacinação mais baixas, localizados na Europa Oriental. No entanto, também há crescimento de casos na parte ocidental do continente, mesmo em países que registraram boa adesão e estão entre os melhores do mundo em relação à cobertura vacinal.

“As vacinas não substituem a necessidade de outras precauções. Não são vacinas ‘ou’, são vacinas ‘e’”, sinalizou Ghebreyesus. O representante da entidade também frisou que os imunizantes reduzem o risco de hospitalização, doenças graves e mortes, mas não impedem totalmente a transmissão.

“Nenhum país pode simplesmente vacinar para sair da pandemia. Com a combinação certa de medidas, é possível que os países encontrem o equilíbrio entre manter a transmissão baixa e suas sociedades e economias abertas”, afirmou.

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