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OMS diz que surto de varíola de macaco pode ser contido; há 131 casos

Chefe da Divisão Global de Preparação para Riscos Infecciosos da OMS, Sylvie Briand, pediu aumento da vigilância do vírus

atualizado

Smith Collection/Gado/Getty Images
varíola dos macacos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, nesta terça-feira (24/5), que 131 casos de varíola de macaco foram confirmados fora do continente africano desde 7 de maio. Há, ainda, 106 em investigação.

A infecção viral que é endêmica em algumas regiões da África e, até então, não costumava ser registrada em outras partes do mundo.

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Embora os números estejam aumentando em países de diferentes continentes, a chefe da Divisão Global de Preparação para Riscos Infecciosos da OMS, Sylvie Briand, afirmou que o surto está contido, com números limitados. E pediu que as autoridades aumentem a vigilância e medidas de prevenção.

A transmissão do vírus que causa a varíola de macaco entre humanos ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes.

Alguns dos casos da Europa foram confirmados entre homens que fazem sexo com homens, mas ainda não está claro se esta é uma nova forma de transmissão do vírus. Por isso, a chefe da OMS fez um alerta sobre a importância de tentar prevenir a transmissão sexual.

Na avaliação de Sylvie, é provável que a transmissão do vírus esteja sendo impulsionada por uma mudança no comportamento das pessoas, especialmente após o fim das medidas de restrição adotadas durante a pandemia da Covid-19.

“Encorajamos todos a aumentar a vigilância da varíola de macaco para encontrar onde estão os níveis de transmissão e entender para onde está indo”, disse Sylvie durante a Assembleia Mundial da Saúde realizada pela OMS em Genebra.

(Com informações da agência Reuters)

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