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Nutricionista explica se trocar pão por tapioca ajuda a emagrecer

Visto como um dos vilões do emagrecimento, o pãozinho nem sempre atrapalha o processo de perda de peso

atualizado

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Casabe, bammy, beiju, bob from cassava (tapioca)
1 de 1 Casabe, bammy, beiju, bob from cassava (tapioca) - Foto: iStock

Na luta contra a balança para perder peso, o tradicional pãozinho matutino é um dos primeiros a serem substituídos na dieta. Para uma opção mais saudável e com menos carboidratos, é comum trocá-lo pela tapioca. Porém, essa mudança nem sempre é benéfica.

A nutricionista Monik Cabral explica que a tapioca é inferior nutricionalmente ao pão integral, que é rico em proteínas, fibras, minerais e vitaminas do complexo B. A tapioca, em contrapartida, só tem carboidratos e não tem glúten.

“Pão tem glúten, tapioca não, mas se você não é celíaco ou tem intolerância, não precisa restringir totalmente o glúten, apenas comer de forma equilibrada, sem exageros, pois qualquer alimento em excesso faz mal”, ensina a especialista.

Para tornar a tapioca mais nutritiva, a dica é adicionar à massa a linhaça triturada ou chia, além de apostar em recheios saudáveis.

No caso do pão francês, Cabral conta que a diferença de calorias entre ele e a tapioca não é muito grande, e ambos têm índice glicêmico alto. “Isso significa que a glicose sanguínea se eleva rapidamente gerando um pico de insulina, que por ser um hormônio lipogênico, estimula a formação do tecido adiposo, a gordura”, esclarece a nutricionista.

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No fim das contas, ela sugere que a escolha seja feita a partir do gosto individual e não por qualquer tendência. O pão 100% integral, por exemplo, é visto como uma boa opção.

“Enquanto a tapioca tem zero de fibras, pouquíssimos nutrientes e somente carboidratos simples, o pão 100% integral tem muitas fibras e nutrientes essenciais, auxiliando na saciedade e no bom funcionamento intestinal. O pão integral, além de muito saboroso, enriquece sua rotina alimentar com os inúmeros benefícios que as fibras, vitaminas e minerais proporcionam ao seu organismo”, conclui Cabral.

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