Um estudo realizado na Universidade de Leiden, nos Países Baixos, sugere que treinar de manhã diminui as chances de doenças do coração e de derrames. O artigo foi publicado nesta semana no European Journal of Preventive Cardiology.
A pesquisa partiu de informações de cerca de 85 mil pessoas registradas em um banco de dados do sistema de saúde do Reino Unido. Os participantes estavam na faixa etária entre 42 e 78 anos na data de início do trabalho e nunca tinham apresentado doenças cardiovasculares ou derrames.
Metodologia e resultados
Os voluntários foram divididos em quatro grupos de acordo com o horário que faziam atividades físicas. O primeiro grupo era mais ativo no início da manhã, por volta das 8h; o segundo, às 10h. Os outros dois eram formados por pessoas que se exercitavam por volta do meio-dia e no início da noite.
Em seguida, parte dos participantes recebeu monitores cardíacos para que tivessem os treinos acompanhados durante uma semana. Essa mesma rotina de monitoramento se repetiu durante sete anos.
Ao comparar as informações, os pesquisadores identificaram que os indivíduos com hábitos matutinos de exercício tinham menos chance de desenvolver doenças cardíacas ou derrames. Quem realizava treinos no meio da manhã apresentou uma chance ainda menor de apresentar um derrame.
“Já sabemos há muito tempo que se exercitar faz bem para a saúde do coração, mas agora nosso estudo indica que a atividade matutina é ainda mais benéfica. Os resultados foram ainda mais perceptíveis em mulheres: as que se exercitavam pela manhã tiveram 25% menos de chance de terem problemas cardíacos do que as de hábitos vespertinos ou noturnos”, afirmou Gali Albalak, autora principal do estudo, na nota de divulgação do estudo no site da Universidade de Leiden.

Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, se exercitar ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhorMike Harrington/ Getty Images

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficienteHinterhaus Productions/ Getty Images

De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentáriasCatherine Falls Commercial/ Getty Images

Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga também são indicadas para fortalecer ossos e músculosNisian Hughes/ Getty Images

Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, também auxilia no aumento da energia, melhora o humor e o sonoskaman306/ Getty Images

Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por ao menos meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetesTom Werner/ Getty Images

A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural. Ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vidaThomas Barwick/ Getty Images

Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor Justin Paget/ Getty Images
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