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Estudo diz que quem já teve dengue tem menos propensão a contrair zika

Os anticorpos criados para combater o vírus podem ser eficientes contra as duas doenças. Descoberta pode levar a novas vacinas

atualizado

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Transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, os vírus da dengue e zika podem ter mais em comum do que o vetor. De acordo com um estudo realizado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com colaboração da Universidade de Pittsburgh, os anticorpos criados pelo corpo para combater a dengue servem de proteção contra a zika.

Os pesquisadores observaram moradores da comunidade Pau da Lima, em Salvador (BA), de 2014 a 2016, e realizaram exames de sangue periódicos em 1.453 voluntários para encontrar o vírus responsável pela zika. Outras 642 pessoas também foram testadas para dengue. Durante a epidemia que atingiu o país, 86% das amostras deram positivo para dengue e quase nenhuma para zika. Em contrapartida, em pouco tempo, a zika apareceu no povoado e 63% dos participantes do estudo foram contaminados.

O interessante é que as pessoas já diagnosticadas com dengue tinham menos probabilidade de ser contaminadas pelo vírus da zika. “Mais especificamente, quando o nível de anticorpos contra dengue duplicava, havia uma redução de 9% no risco de infecção por zika”, explicou Danilo Fernandes Coêlho, responsável pela pesquisa, ao jornal Diário de Pernambuco.

As informações ainda são preliminares, mas os estudiosos esperam que os resultados sejam usados no desenvolvimento de vacinas e drogas que protejam contra as duas doenças ao mesmo tempo.

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