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Homem é infectado com bactéria e descobre espinha de peixe no coração

Chinês só descobriu a espinha depois de passar por exames de imagem. Médicos não sabem explicar como o objeto foi parar no órgão

atualizado

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Luis Diaz Devesa/Getty Images
Foto mostra espinha de peixe disposta em prato com as bordas roxas - Metrópoles
1 de 1 Foto mostra espinha de peixe disposta em prato com as bordas roxas - Metrópoles - Foto: Luis Diaz Devesa/Getty Images

Na China, um homem de 51 anos foi hospitalizado com uma infecção e descobriu estar com uma espinha de peixe alojada em seu coração. Os médicos responsáveis pelo caso não sabem explicar como o objeto foi parar no órgão.

É relativamente comum que espinhas de peixe engolidas perfurem partes do sistema digestivo. No caso deste paciente, porém, ela foi parar no lado esquerdo do coração, se alojando na veia pulmonar e fazendo o sangue vazar dentro do corpo. O caso foi relatado na revista científica European Heart Journal em abril.

O homem foi ao hospital depois de passar duas semanas com febre. Ele foi diagnosticado com uma infecção pela bactéria Staphylococcus aureus — o patógeno é comum, mas quando cai na corrente sanguínea, pode levar o paciente à morte.

Foto mostrao crescimento de uma colônia de bactérias Staphylococcus aureus em um gel de laboratório
Colonia de bactérias Staphylococcus aureus cultivada em laboratório

Os médicos não entendiam como o paciente tinha sido infectado, e decidiram fazer exames de imagem. Foi aí que detectaram um corpo estranho no coração do homem. Durante a cirurgia para retirá-lo, os cirurgiões encontraram uma espinha de peixe de 2,5 centimetros, que provavelmente estava contaminada com a bactéria.

O paciente foi tratado com antibióticos que resolveram a infecção, apesar de o Staphylococcus aureus ser resistente. “É uma infecção que não acontece fácil, mas todo médico de emergência e infectologista tem receio de se deparar com esse tipo de estafilococo. É uma luta árdua entre a vida e a morte”, afirmou o infectologista Claudio Stadnik, da Clínica Herter, em Porto Alegre, à época da morte do neto do presidente Lula, de apenas 7 anos, por consequência da mesma bactéria.

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