DF: Sírio-Libanês zera internações por Covid pela 1ª vez em 19 meses
Médicos comemoraram alta dos últimos pacientes internados na ala Covid e UTI adulta durante o feriado de 15 de novembro
atualizado
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Pela primeira vez desde o início da pandemia da Covid-19, o Hospital Sírio-Libanês de Brasília completou 24 horas sem nenhum paciente internado com a infecção pelo novo coronavírus. Os últimos pacientes hospitalizados com a doença receberam alta durante o feriado (15/11).
De acordo com o boletim médico desta segunda, os leitos de internação e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) encontram-se sem pacientes confirmados ou com suspeita da doença. Além disso, não foram registrados óbitos pela infecção no período.
No pico da pandemia no Distrito Federal, em março deste ano, o hospital chegou a ter os 25 leitos de UTI ocupados. Em meio à crise sanitária, os médicos precisaram dar prioridade aos pacientes em situação mais crítica, direcionando os demais para atendimento em outros hospitais.
“É uma felicidade sem tamanho poder passar um dia sem pacientes com Covid-19 em nosso hospital, depois do grande desafio que a gente viveu com altíssima procura nos últimos meses”, afirmou o médico Gustavo Fernandes, diretor geral do Sirio-Libanês em Brasília.
A equipe de médicos e enfermeiros do Sírio-Libanês avalia a queda acentuada de novas hospitalizações como o resultado do avanço da vacinação no país.
“Agradecemos imensamente aos cientistas e às pessoas que desenvolveram as vacinas e também à população, que segue se imunizando e seguindo as medidas preventivas orientadas pelas autoridades sanitárias”, reconheceu Fernandes.
Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) Getty Images

Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19 Getty Images

No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia Andrea Piacquadio/Pexels

Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações Getty Images

Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages

A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença Getty Images

Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London Boy_Anupong/Getty Images

A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral Pixabay

Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres Getty Images

Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente Getty Images

Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum Getty Images

A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta Malte Mueller/GettyImages