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Covid: EUA vai distribuir gratuitamente 400 milhões de máscaras PFF2

Segundo o governo dos EUA, ação será feita junto com farmácias e centros comunitários, onde serão as máscaras serão repassadas

atualizado

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1 de 1 máscara N95 - Foto: GettyImages

Em anúncio divulgado nesta quarta-feira (19/1), o governo dos Estados Unidos anunciou a distribuição gratuita de 400 milhões de máscaras PFF2/N95 para que o país possa enfrentar o novo avanço do coronavírus. De acordo com a Casa Branca, a ação vai ser feita junto com farmácias e centros comunitários, onde serão repassados os equipamentos de proteção individual vindos do Estoque Nacional Estratégico do país.

O envio das máscaras PFF2 deve começar ainda nesta semana. O governo americano planeja que o programa de distribuição seja totalmente operacional até o início de fevereiro. Os equipamentos serão repassados a todos e não haverá prioridades com base em outros critérios.

Um porta-voz da Casa Branca confirmou que o repasse dessas 400 milhões de máscaras é a maior distribuição de equipamentos de proteção individual na história dos EUA. Além disso, o governo divulgou, na última sexta-feira (14/1), o fornecimento de 500 milhões de testes gratuitos. Para assegurar um amplo acesso, o programa limitará o número de testes enviados para cada endereço residencial a quatro testes.

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Segundo especialistas, para se ter um controle da doença e conter a disseminação do vírus, é importante testar, cada vez mais, a população
Secretaria de Saúde diz que não faltam testes de Covid-19 no DF
<strong>RT PCR</strong>: considerado “padrão-ouro” pela alta sensibilidade, o teste é usado para o diagnóstico da Covid-19. Ele detecta a carga viral até o 12º dia de sintomas do paciente, quando o vírus ainda está ativo no organismo. O resultado é entregue em, aproximadamente, três dias
O teste utiliza a biologia molecular para detectar o vírus Sars-CoV-2 na secreção respiratória, por meio de uma amostra obtida por swab (cotonete)
<strong>Teste salivar por RT-PCR</strong>: utiliza a mesma metodologia do RT-PCR de swab e conta com precisão de mais de 90% para o diagnóstico da doença ativa. O procedimento deve ser feito nos sete primeiros dias da doença em pacientes com sintomas
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Uma das estratégias de enfrentamento da pandemia de Covid-19 é a vigilância epidemiológica, com o registro e a observação sistemática de casos suspeitos ou confirmados da doença, a partir da realização de testes

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Segundo especialistas, para se ter um controle da doença e conter a disseminação do vírus, é importante testar, cada vez mais, a população

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Secretaria de Saúde diz que não faltam testes de Covid-19 no DF

Breno Esaki/Agência Saúde-DF
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RT PCR: considerado “padrão-ouro” pela alta sensibilidade, o teste é usado para o diagnóstico da Covid-19. Ele detecta a carga viral até o 12º dia de sintomas do paciente, quando o vírus ainda está ativo no organismo. O resultado é entregue em, aproximadamente, três dias

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O teste utiliza a biologia molecular para detectar o vírus Sars-CoV-2 na secreção respiratória, por meio de uma amostra obtida por swab (cotonete)

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Teste salivar por RT-PCR: utiliza a mesma metodologia do RT-PCR de swab e conta com precisão de mais de 90% para o diagnóstico da doença ativa. O procedimento deve ser feito nos sete primeiros dias da doença em pacientes com sintomas

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PCR Lamp ou Teste de antígeno: comumente encontrado em farmácias, o exame avalia a presença do vírus ativo coletando a secreção do nariz por meio de swab. O resultado leva apenas 30 minutos para ficar pronto, por isso, ele é indicado para situações em que o diagnóstico precisa ser rápido

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De acordo com a empresa que fornece o exame, ele possui 80% de confiança. O método empregado no teste é usado também para outras doenças infecciosas, como a H1N1

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Teste de sorologia: revela se o paciente teve contato com o coronavírus no passado. Ele detecta a presença de anticorpos IgM, IGg ou IgA separadamente, criados pelo organismo das pessoas infectadas para combater o Sars-CoV-2, a partir de um exame de coleta de sangue

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O exame deve ser realizado a partir do 10º dia de sintomas. A precisão do resultado é menor do que nos testes do tipo RT-PCR. Além disso, falsos negativos podem aparecer com mais frequência

National Cancer Institute/Divulgação
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Teste rápido: o método é semelhante aos testes de controle de diabetes, com um furo no dedo. A amostra de sangue é colocada em um reagente que apresenta o resultado rapidamente

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O teste imunológico rápido detecta a presença de anticorpos e o resultado positivo sinaliza que o paciente já sofreu a infecção pelo novo coronavírus. A confiabilidade do resultado varia muito, já que o método apresenta alta taxa de falso negativo

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Teste de anticorpos totais: detecta a produção do IgM e IgG no organismo, a partir de um único exame de coleta de sangue, e não faz a distinção dos valores presentes de cada anticorpo. A precisão do resultado chega a 95%

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Teste de anticorpo neutralizante: o procedimento é indicado para a avaliação imunológica. O exame detecta os anticorpos e vê a proporção que bloqueia a ligação do vírus com o receptor da células

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Meio bilhão de testes estarão disponíveis para encomenda já nesta quarta-feira (19/1) e serão enviados diretamente por correio para as famílias americanas que os encomendarem. A ação foi concedida por meio de uma Autorização de Utilização de Emergência pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão que faz o papel da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nos Estados Unidos.

As medidas são anunciadas enquanto o país vive um momento crítico da pandemia. Por conta da variante Ômicron, os Estados Unidos quebra recordes de hospitalizações por Covid-19. No dia 10/1, a nação registrou 1,48 milhão de novos casos da doença em 24 horas.

Máscaras PFF2/N95

O modelo de máscara N95 é o mais recomendado para prevenir as infecções por Covid-19. Apesar das diferenças de nome, trata-se do mesmo equipamento chamado de PFF2 no Brasil.

Vitor Mori, pesquisador na Universidade de Vermont e membro do Observatório Brasileiro de Covid-19, explica que os mecanismos de transmissão do coronavírus não mudaram com a Ômicron.

“As máscaras melhores continuam protegendo igualmente com relação a todas as variantes. A questão é que, com maior transmissão, você tem uma maior chance de acabar se expondo a alguém que está infectado”, declara.

De acordo com o pesquisador, a melhor opção nesse momento são as máscaras do tipo PFF2/N95 que passam por uma certificação que comprova a eficácia em proteger contra o vírus.

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