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Covid: dose extra da Moderna é eficaz contra variantes, revela estudo

Análise mostrou que reforço do imunizante norte-americano aumenta nível de anticorpos que neutralizam variantes como Beta, Gama e Delta

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Marilla Sicilia/Archivio Marilla Sicilia/Mondadori Portfolio via Getty Images
Vacina Moderna Covid-19
1 de 1 Vacina Moderna Covid-19 - Foto: Marilla Sicilia/Archivio Marilla Sicilia/Mondadori Portfolio via Getty Images

Um ensaio clínico ainda em curso e publicado preliminarmente na revista Nature Medicine trouxe um alento no combate às novas variantes do Sars-CoV-2, como a Beta, Gama e Delta. Pesquisadores revelaram, nesta semana, que as doses de reforço da vacina da Moderna são seguras e eficazes, além de aumentarem o nível de anticorpos que atuam contra a Covid-19 no organismo.

Para chegar aos resultados positivos, os cientistas da fabricante americana testaram a dosagem extra em 80 pessoas que, seis meses antes, haviam recebido a imunização completa da vacina.

No estudo, coordenado pelo cientista Darin Edwards, da Moderna, os voluntários foram divididos em quatro grupos de 20 pessoas. Uma parte dos participantes recebeu uma dose de reforço da Moderna e o outra, de um imunizante com a fórmula modificada para agir contra variantes, como a vacina multivariada mRNA-1273.211.

Os pesquisadores norte-americanos verificaram que, antes de serem imunizados com a dose extra, os voluntários apresentaram baixos níveis de anticorpos neutralizantes contra a Covid-19 no sangue. Um mês antes, os valores de referência eram maiores do que os aferidos após a vacina. Além disso, segundo a análise, os níveis de anticorpos neutralizantes contra as variantes Beta, Gama e Delta também eram baixos ou com difícil detecção.

Os resultados apontam para níveis elevados de anticorpos que combatem o novo coronavírus, inclusive as variantes Beta, Gama e Delta, a partir das três doses da vacina Moderna. De acordo com os cientistas, este aumento se mostrou significativo nas pessoas que receberam os dois tipos da vacina do teste: a Moderna original (mRNA-1273) e a vacina modificada (MRNA -1273.211).

Apesar de as análises ainda estarem na fase preliminar e terem sido realizadas com um pequeno grupo de voluntários, os autores acreditam que a abordagem da plataforma de mRNA contra as variantes de preocupação da Covid-19 parece ser segura para o desenvolvimento de vacinas de reforço contra o coronavírus.

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