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Covid-19: Trump será vacinado depois; profissionais da saúde são prioridade

Trump ainda teria “efeitos da terapia” em seu organismo, segundo porta-voz do governo americano, por isso vacinação não seria urgente

atualizado

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Isac Nóbrega/PR
Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos - Metrópoles
1 de 1 Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos - Metrópoles - Foto: Isac Nóbrega/PR

A porta-voz do governo norte-americano Kayleigh McEnany afirmou, nesta terça-feira (15/12), que o presidente Donald Trump recebeu indicação da equipe médica para que recebesse a imunização contra o novo coronavírus, porém isso só deverá acontecer depois que profissionais da saúde e pessoas do grupo de risco já tenham sido vacinados.

Em outubro, Trump foi diagnosticado com a Covid-19 e passou por tratamento que incluiu anti-histamínicos e terapias imunológicas. De acordo com a porta-voz, efeitos da terapia ainda estariam presentes no organismo de Trump bem como os anticorpos específicos e, por isso, o presidente não teria urgência em receber a imunização.

McEnany, entretanto, afirmou que membros do governo receberão a vacina como forma de demonstrar sua eficácia e segurança. Na segunda-feira (14/12), os Estados Unidos iniciaram campanha de vacinação emergencial da população com imunizante desenvolvido pelos laboratórios Pfizer/BioNTech.

Colégio eleitoral

A porta-voz McEnany também ressaltou os esforços do presidente para que uma vacina estivesse pronta “em tempo recorde”, segundo afirmou, e evitou comentar os resultados das eleições presidenciais. Na segunda-feira, os colégios eleitorais dos 50 Estados americanos se reuniram e deram vitória para a campanha do candidato democrata Joe Biden.

Segundo McEnany, comentários sobre as eleições serão feitos pelo próprio presidente, derrotado na sua candidatura à reeleição, uma vez que “o resultado está sob litígio”.

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