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Covid-19: Saúde tenta evitar desabastecimento do “kit intubação”

Governo atua em três frentes para comprar remédios, que estão em falta em vários estados pelo uso em pacientes graves com Covid-19

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Leito de UTI com paciente
1 de 1 Leito de UTI com paciente - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Diante das dificuldades relatadas por vários estados em relação à compra dos medicamentos necessários para o processo de intubação de pacientes com coronavírus, o Ministério da Saúde divulgou, nesta segunda (29/06), em coletiva de imprensa, que está trabalhando em três frentes para evitar o desabastecimento dos remédios no Brasil.

A pasta fez um pedido à Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) para ajudar na compra e também iniciou um pregão eletrônico para adquirir os medicamentos. O Ministério está trabalhando ainda com os conselhos de secretários estaduais e municipais (Conass e Conasems) para entender exatamente qual é a demanda, adquirir o que falta e fazer a distribuição.

Segundo Elcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde, a indústria farmacêutica está aumentando a capacidade de produção para responder à necessidade. Ele garante que há medicamento disponível no Brasil e que a dificuldade está na compra dos remédios pelos estados.

“Foram medicamentos que ficaram mais caros, porque são baseados na variação da cotação do dólar, por conta do aumento da procura do ativo farmacêutico usado para fazê-los e da procura interna. Alguns desses medicamentos ficaram até 10 vezes mais caros”, afirma.

Uma compra em larga escala resolveria o problema, diminuindo os custos para estados e municípios. Na modalidade de requisição administrativa, que será usada pela pasta, os medicamentos serão recebidos e, só então, pagos. A compra de medicamentos não é atribuição do governo, e sim, dos estados e municípios. Porém, com a dificuldade em adquiri-los, a pasta intervém para auxiliar nas negociações.

A lista do Ministério tem 22 remédios. Alguns já foram recebidos e distribuídos. Nesta terça, uma nova leva será encaminhada aos estados. Sandra de Castro Barros, diretora do departamento de assistência farmacêutica e insumos estratégicos do ministério garante que, em breve, será divulgado um calendário de entregas.

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