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Covid-19: Oxford e AstraZeneca querem uso emergencial da vacina no Brasil

Representantes da universidade e do laboratório devem se reunir hoje com o Ministério da Saúde, Anvisa e Fiocruz para discutir o tema

atualizado

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Mike Senna/Esp. para o Metrópoles
Seringa com rótulo Covid-19
1 de 1 Seringa com rótulo Covid-19 - Foto: Mike Senna/Esp. para o Metrópoles

A Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, produtores da única vacina que já tem acordo fechado para ser distribuída no Brasil, encaminharão os dados das últimas análises à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A ideia é que o imunizante seja autorizado a ser utilizado de maneira emergencial no país.

Em um comunicado conjunto divulgado nesta segunda-feira (23/11), o laboratório e a universidade anunciaram que a vacina alcançou eficácia entre 62% e 90% contra a Covid-19 na fase 3 dos ensaios clínicos. Ainda hoje representantes de Oxford e da AstraZeneca se reunirão com Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Anvisa para acertar detalhes sobre o registro do imunizante e sua distribuição no território nacional.

Se aprovada, a vacina deve chegar ao Brasil em janeiro de 2021. A previsão é que a Fiocruz comece a produzir a vacina a partir do ano que vem, após a transferência de tecnologia entre Oxford/AstraZeneca e o governo brasileiro. Antes disso, porém, 30 milhões de doses prontas já seriam enviadas ao país.

A vacinação será feita em duas etapas: meia dose na primeira aplicação e uma dose inteira na segunda. O método demonstrou ser o mais eficaz de acordo com os últimos estudos e fará com que 30% a mais de doses cheguem à população, tornando a vacinação em massa mais barata, de acordo com pesquisadores.

A fórmula Oxford/AstraZeneca está sendo orçada em US$ 3 dólares cada dose e é o valor mais baixo de todas as vacinas em produção até o momento. (Com informações do jornal O Globo)

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