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Jovem quer entrar no Guinness como “o coração mais lento do mundo”

Inglês de 24 anos teve exames que registraram 22 batimentos por minuto. Velocidade mais lenta já documentada era de 26 bpm

atualizado

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Montagem
Foto mostra jovem loiro. Ele tem a menor frequencia cardíaca conhecida do mundo
1 de 1 Foto mostra jovem loiro. Ele tem a menor frequencia cardíaca conhecida do mundo - Foto: Montagem

O inglês Cameron Johnson, de 24 anos, apresentou a frequência cardíaca mais baixa já registrada no mundo. Seu pulso observado em exames foi de 22 batimentos cardíacos por minuto (bpm), mais baixo que o recorde anteriormente documentado, que era de 26 bpm. A frequência cardíaca mínima esperada de um homem da idade de Cameron corresponde a 60 bpm.

O jovem ecologista sabe que tem frequência cardíaca abaixo do normal desde os 7 anos de idade. Quando criança, ele foi incentivado a praticar esportes justamente para evitar as tonturas ocasionais que sentia.

Coração preocupante

Em entrevista ao site do jornal Daily Mail, o corredor e ciclista amador contou que em uma exame recente sua frequência cardíaca média ficou em 30 bpm, com declives para 22.

Assustado com as leituras, o médico que o examinava chamou uma ambulância para interná-lo porque não queria que ele voltasse para casa sozinho. No entanto, apesar do pulso anormalmente baixo, a equipe constatou que o organismo de Johnson estava saudável e estável.

Em geral, frequências cardíacas abaixo dos 60 bpm são chamadas bradicardias. Elas são consideradas pelos médicos como indicadores de funcionamento inadequado do coração, com risco de falha dos sistemas elétricos do órgão.

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Sintomas de bradicardia

Além do baixo ritmo cardíaco do coração, pacientes com bradicardia podem apresentar:

  • cansaço excessivo;
  • fraqueza;
  • tontura;
  • falta de ar;
  • dores no peito;
  • desmaios;
  • confusão mental.

Algumas pessoas, entretanto, tem uma frequência cardíaca naturalmente baixa. Alguns casos podem requerer o uso de medicamentos ou mesmo a colocação de um aparelho de marca-passo.

“Estava preocupado com a possibilidade de precisar de um marca-passo, mas os médicos disseram que não fazia sentido me dar um em tão jovem, o que poderia me causar mais danos”, relatou.

Johnson diz que não foi prejudicado pelo seu pulso baixo para além da tontura. Ele conta que agora quer entrar para o livro dos recordes como o homem que tem o pulso mais baixo do mundo, mas para isso terá de ser monitorado pela equipe do livro durante mais de 24 horas.

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