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Cientistas dos EUA avançam na criação da primeira vacina contra fungos

Pesquisadores americanos criaram fórmula contra três tipos perigosos de fungos que funcionam em roedores e mamíferos não humanos

atualizado

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Foto colorida de placa de petri com fungos e bactérias - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de placa de petri com fungos e bactérias - Metrópoles - Foto: Getty Images

A estreia da série The Last of Us, da HBO, chamou a atenção da sociedade para a possibilidade de uma pandemia causada por fungos — a Organização Mundial de Saúde (OMS) já alerta há meses para o aumento de espécies resistentes aos medicamentos disponíveis.

Porém, pesquisadores da Universidade da Geórgia, no Estados Unidos, estão um passo mais perto de criar a primeira vacina da história capaz de proteger os humanos de três fungos perigosos, o Aspergillus, Candida e Pneumocystis. O Cordyceps, responsável pela pandemia na série, até existe, mas não infecta humanos, apenas insetos.

O estudo foi feito em roedores e primatas não humanos, e os resultados preliminares foram publicados na revista científica PNAS Nexus. Segundo os cientistas, a vacina aumentou significativamente a chance de sobrevivência de animais imunizados que tiveram contato com os fungos — foi observado um aumento de anticorpos protetores contra todos os três patógenos.

Em comunicado, a cientista responsável pela pesquisa, Karen Norris, diz acreditar que a nova vacina tem potencial para “ser inovadora em relação a infecções fúngicas invasivas”. Os três patógenos usados no estudo são responsáveis por mais de 80% das infecções mortais causadas por fungos.

Os cientistas pretendem desenvolver mais a vacina para receber a autorização para testes em humanos.

As infecções por fungos normalmente são oportunistas, e atacam pessoas que estão com o sistema imunológico enfraquecido, o que normalmente acontece com pacientes internados — por isso, costumam ser mais frequentes em ambiente hospitalar.

“Estas são populações muito grandes de pessoas que correm o risco de infecções fúngicas invasivas e, embora tenha havido esforços consideráveis ​​para desenvolver vacinas, nenhuma ainda foi aprovada. Acreditamos que este é um candidato a vacina muito forte”, diz Karen.

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