Braço do estudo com hidroxicloroquina continua a ser avaliado, diz OMS
Michael Ryan afirma que os números da pesquisa Solidariedade, feita pela entidade, estão sendo monitorados para investigar o medicamento
atualizado
Compartilhar notícia

Diretor executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan foi novamente questionado nesta segunda-feira (08/06), sobre os estudos com hidroxicloroquina. Durante entrevista coletiva, ele disse que a OMS continua a monitorar os números de seu estudo clínico Solidariedade e também outras investigações sobre o medicamento.
Ryan afirmou que os números do estudo da OMS continuarão a ser avaliados, para se determinar se o uso da hidroxicloroquina continuará a ser testado ou não.
A OMS chegou a suspender durante alguns dias os estudos para avaliar dados sobre esse braço da investigação, mas depois retomou os testes com o medicamento.
Ryan disse ainda que a OMS avaliará os dados do ensaio clínico Recovery, do Reino Unido, que deve interromper os estudos com a hidroxicloroquina, como citado na semana passada pela própria OMS.
Ele lembrou, de qualquer modo, que sempre há diferenças entre os estudos. “É desapontador, quer dizer, é sempre desapontador quando um teste não é bem-sucedido, porque é uma oportunidade potencial perdida. Mas temos de continuar a avaliar as evidências, um estudo não é nunca suficiente em termos de sinais clínicos positivos ou negativos. Grupos de pacientes podem diferir, as situações, as indicações terapêuticas e os resultados podem diferir”, comentou.

Nos anos anteriores, o HFA não recebeu sequer uma unidade do medicamento Samir Jana/Hindustan Times/Getty Images

Medicamento não tem eficácia comprovada contra a Covid-19 HAL GATEWOOD/UNSPLASH

Medida foi tomada para evitar que a população usasse a mesma receita para comprar várias unidades e fazer estoque em casa Michal Jarmoluk/Pixabay

O uso do remédio é recomendado apenas para pessoas com alto risco de evolução para o caso grave da doença Unsplash/Divulgação

Azitromicina, cloroquina e outros remédios do kit Covid não têm comprovação científica de eficácia contra o coronavírus Myke Sena/Esp. Metrópoles

De acordo com a Pfizer, a pílula tem 89% de eficácia na prevenção de hospitalizações e mortes de pacientes de alto risco contaminados pela Covid-19 Istock

X Iryna Imago/iStock