O Ministério da Saúde da Argentina anunciou nessa quarta-feira (15/7) que o país rompeu a barreira dos 2 mil mortos por Covid-19. O recorde de óbitos nas últimas 24h – 82 – ocorre justamente no momento em que o país considera afrouxar as medidas de isolamento.
O atual decreto, que reforçou o confinamento no Argentina desde 20 de março, sobretudo em Buenos Aires, perde validade nesta sexta-feira (17/7).
Diante do crescimento da doença, as autoridades discutem internamente se mantêm a ideia de flexibilizar o confinamento ou recuam da decisão.
Embora os mortos tenham chegado à marca de 2.050 e o número de infectados a 111.160, a confiança das autoridades se baseia no comportamento da doença. De acordo com o jornal argentino El Clarín, o ministro da Saúde da província de Buenos Aires, Daniel Gollán, é favorável a uma abertura razoável devido à quantidade de leitos de UTI livre. “Os pacientes hospitalizados não crescem tanto quanto o número de casos”, afirmou.
Assim como no Brasil, há pressão de vários setores da economia para que o governo libere atividades. Após 120 dias de lockdown, o país sofre com a crise financeira e a tendência era de que o presidente, Alberto Fernández, autorizasse a abertura de parte do comércio, além de espaços públicos.