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Cientistas criam aparelho que detecta Covid no ar em tempo real

Dispositivo criado por engenheiros químicos dos EUA teve uma eficiência entre 77% e 83% em perceber o vírus no ar

atualizado

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Imagem colorida: variantes do coronavírus. Cientistas desenvolvem aparelho que detecta Covid-19 no ar em tempo real Dispositivo criado por engenheiros químicos dos EUA teve uma eficiência entre 77% e 83% em perceber o vírus no ar - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida: variantes do coronavírus. Cientistas desenvolvem aparelho que detecta Covid-19 no ar em tempo real Dispositivo criado por engenheiros químicos dos EUA teve uma eficiência entre 77% e 83% em perceber o vírus no ar - Metrópoles - Foto: Getty Images

Um dispositivo experimental criado por pesquisadores dos Estados Unidos conseguiu identificar a presença do coronavírus no ar com alta eficiência. Desenvolvido por engenheiros químicos da Universidade de Washington, o aparelho foi capaz de identificar o causador da Covid-19 com uma sensibilidade que variou entre 77% e 83%.

Isso quer dizer que o aparelho é capaz de detectar a presença do vírus em oito de cada dez casos, levando menos de cinco minutos para fazer a identificação. A pesquisa foi publicada na segunda-feira (10/6), na revista Nature Communications.

“A ideia desse dispositivo é que você possa saber em tempo real, ou a cada 5 minutos, se há um vírus vivo no ar”, disse o professor de neurologia da Faculdade de Medicina de Washington, John Cirrito, ao site da universidade.

Cientistas desenvolvem aparelho que detecta Covid-19 no ar em tempo real
Os pesquisadores que desenvolverem o aparelho apresentam o dispositivo. No sentido horário da frente à esquerda: Cirrito, Chakrabarty, Puthussery e Yuede

Como funciona o dispositivo?

O equipamento foi criado a partir de sensores que foram desenvolvidos para identificar as proteínas do Alzheimer. Estes sensores foram alterados para ler a presença da proteína spike do vírus causador da Covid-19.

O equipamento cria um corredor de ar úmido que amplia a possibilidade de detecção de vírus enquanto as amostras são analisadas. “O desafio de trabalhar com os detectores de ar é o nível de vírus, em geral, ele está tão diluído que é como encontrar uma agulha no palheiro. Ao criar o ciclone úmido, a gente consegue analisar uma amostra de ar maior e mais rapidamente”, diz o engenheiro médico Rajan Chakrabarty.

 

“Estamos começando com o vírus da Covid-19, mas há planos para também medir influenza, da gripe, RSV e outros patógenos. Em um ambiente hospitalar, o monitor pode ser usado para medir estafilococos ou estreptococos, que causam vários tipos de complicações para os pacientes”, completa Cirrito.

A equipe está trabalhando para aperfeiçoar o equipamento e comercializá-lo como monitor de qualidade do ar. O aparelho está sendo desenvolvido para ser usado dentro de estabelecimentos de saúde, mas outros locais com circulação pública poderão adotá-lo.

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