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Apenas 14% dos brasileiros tomaram a vacina bivalente contra Covid-19

Índice chega perto dos 5% em estados como Roraima e Mato Grosso, segundo dados do Ministério da Saúde. Pasta se preocupa com baixa procura

atualizado

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1 de 1 Fptp cpçasVacinação - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Apenas 14% dos brasileiros acima de 18 anos tomaram a dose da vacina bivalente que protege contra variantes da Covid-19, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O imunizante está disponível nos postos de saúde desde 24 de abril, mas a baixa procura preocupa agentes de saúde.

Segundo a pasta, os dados diminuem conforme a região analisada. No caso de Roraima e Mato Grosso, os dois estados com menor índice, 4,54% e 6,02% das pessoas tomaram a nova vacina, respectivamente.

A situação melhora em São Paulo e no Distrito Federal, com vacinação próxima aos 20% da população. O número, contudo, ainda está abaixo da aplicação de doses monovalentes em etapas anteriores da pandemia.

Maior eficiência

Em São Paulo, por exemplo, 85 milhões da primeira e segunda doses dos imunizantes monovalentes foram aplicadas. Elas começaram a ficar disponíveis em momentos críticos da contaminação pelo vírus. No caso das bivalentes, porém, o estado registrou uma aplicação de apenas 39 milhões de doses até o momento.

O vacinômetro da Covid-19 mostra que 25.117.114 doses da bivalente foram aplicadas no país. Já de vacinas monovalentes, o painel contabiliza 515.589.458 doses ao todo.

A vacina bivalente contra o coronavírus funciona não só contra a cepa original, mas também contra as subvariantes da ômicron. Elas são as que mais circulam entre as pessoas atualmente.

A imunização é feita em dose única e considerada mais eficaz do que as vacinas monovalentes anteriores. Brasileiros com mais de 18 anos que tomaram pelo menos duas doses da vacina contra o vírus estão aptos para tomar o novo imunizante.

Resposta do ministério

O Ministério da Saúde acredita que a baixa na procura pelos imunizantes tem relação com o fim da emergência de saúde global. Ao mesmo tempo, porém, as notícias falsas nas redes sociais continuam a surtir efeitos conforme divulgam supostos efeitos colaterais das vacinas.

Pensando nisso, a pasta tem planos de liberar verba para planejamentos de vacinação mais específicos dentro dos municípios brasileiros no segundo semestre de 2023, como publicou o portal G1.

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