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SP: comandante da PM diz para tropa usar “legítima defesa a seu favor”

Coronel Cássio Araújo de Freitas, comandante-geral da PM, deu ordem para que a tropa “não hesite” após assassinato de policial aposentado

atualizado

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Divulgação/Prefeitura de Guarujá
Comandante-geral da PM de SP, coronel Cássio Araújo de Freitas
1 de 1 Comandante-geral da PM de SP, coronel Cássio Araújo de Freitas - Foto: Divulgação/Prefeitura de Guarujá

São Paulo – Em meio ao aumento de mortes em confrontos e à estagnação do programa de câmeras corporais, o comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas, deu ordem para que a tropa “não hesite em utilizar a legítima defesa a seu favor”.

Com o título “mensagem ao patrulheiro”, o vídeo do coronel Cássio (veja abaixo) foi publicado no perfil oficial da PM, no Instagram, na quinta-feira (6/7).

 

“Não hesite em utilizar a legítima defesa a seu favor. Faça isso! A sociedade quer que você trabalhe, viva bem e esteja íntegro para cumprir as suas missões. A sociedade, a Polícia Militar e a sua família: pense neles”, declarou o comandante da PM. “Técnica, tática e, principalmente, atitude para agir”.

No dia anterior, o PM aposentado Ricardo Boide, 54 anos, havia sido amarrado, espancado, torturado e morto na frente da família, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Cinco suspeitos foram presos.

Mortes

Em fevereiro, o secretário da Segurança Pública (SSP), Guilherme Derrite, já havia transmitido mensagem em defesa de PMs que se envolveram em ação que terminou com um suspeito morto na Avenida Cecília Lottenberg, na zona sul da capital paulista. “Ninguém será afastado”, disse ele, na ocasião.

Dados divulgados pela SSP mostram que o número de PMs assassinados no primeiro trimestre de 2023 caiu em relação ao ano anterior. Entre janeiro e março, dois policiais foram mortos durante o serviço e outro, na folga. Em 2022, houve uma morte em serviço e sete na folga.

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Já as mortes de suspeitos aumentaram no período. Foram 75 mortes em ações de PMs de serviço e 29, de folga, contra 74 e 22 casos, respectivamente, no mesmo período do ano passado.

O aumento da letalidade policial coincide, ainda, com a paralisação da expansão do programa de câmeras nos uniformes da PM – apontadas como um dos principais fatores para a redução de casos em 2022.

Conforme revelou o Metrópoles, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) herdou o programa com 10.125 câmeras disponíveis, em janeiro de 2023, e não realizou novas aquisições desde então. O efetivo da PM é de cerca de 80 mil homens e mulheres.

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