metropoles.com

Secretária bolsonarista critica saída do Brasil de aliança antiaborto

Sonaira Fernandes, bolsonarista indicada secretária de Políticas para a Mulher em SP, chamou a saída de acordo antiaborto de retrocesso

atualizado

Compartilhar notícia

Governo do Estado de São Paulo
Sonaira Fernandes
1 de 1 Sonaira Fernandes - Foto: Governo do Estado de São Paulo

São Paulo – Tida como das mais agudas defensoras do bolsonarismo dentro do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), a secretária estadual de Políticas para a Mulher, Sonaira Fernandes (Republicanos), foi às redes sociais para criticar a decisão do governo federal de sair do Consenso de Genebra, a aliança internacional que atua contra o aborto e a favor do papel da família na sociedade.

O Brasil ingressou na aliança em 2019, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), com países como Estados Unidos, na época comandado por Donald Trump, Egito, Hungria, Uganda e Indonésia. No Twitter, Sonaira classificou a saída como um “retrocesso”, em letras maiúsculas.

Na terça-feira (17/1), quando o governo federal anunciou a saída do acordo, os ministérios das Relações Exteriores, da Saúde, das Mulheres e dos Direitos Humanos e da Cidadania divulgaram nota dizendo que o acordo “contém entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família e pode comprometer a plena implementação da legislação nacional sobre a matéria, incluídos os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

Sonaira, que tem atuado para evitar que bolsonaristas se afastem de Tarcísio, já declarou que “feminismo é a sucursal do inferno”.

Compartilhar notícia