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“Se brincarmos, vamos ter Boulos”, diz Valdemar sobre aliança Nunes-Bolsonaro

Almoço em mansão do Morumbi nesta quarta-feira marca aproximação de Jair Bolsonaro e Ricardo Nunes para a eleição do ano que vem

atualizado

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Bruno Ribeiro/Metrópoles
Imagem colorida com Bolsonaro, homem branco de camisa branca e jaqueta preta, um garoto e Ricardo Nunes, de lado, de terno cinza, em primeiro plano, com pessoas ao fundo, na área externa de uma casa. O garoto mostra a tela de seu celular para os outros dois - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida com Bolsonaro, homem branco de camisa branca e jaqueta preta, um garoto e Ricardo Nunes, de lado, de terno cinza, em primeiro plano, com pessoas ao fundo, na área externa de uma casa. O garoto mostra a tela de seu celular para os outros dois - Metrópoles - Foto: Bruno Ribeiro/Metrópoles

São Paulo – O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, fez uma defesa enfática da aliança entre o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para as eleições municipais do ano que vem, afirmando que é preciso união entre eles para evitar a vitória do deputado federal Guilherme Boulos (PSol) – que tem apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A declaração foi feita diante de ambos, reunidos em um almoço com empresários em uma mansão do Morumbi, zona sul da capital.

“Nos precisamos nos unir, fazer de tudo para trazer esses votos do Bolsonaro, só para somar. Porque, se nós brincarmos, aqui nós vamos ter o (Guilherme) Boulos de presidente (prefeito) e, na próxima eleição, ele candidato a presidente do Brasil, com o dinheiro de São Paulo”, disse Valdemar.

A declaração de Valdemar ocorreu instantes depois de Nunes conceder uma entrevista a jornalistas, na porta do evento, em que preferiu manter distanciamento de Bolsonaro. Nunes tinha dito que não era próximo de Bolsonaro e que gostaria de ter apoio de “todos”.

Nunes já conta com o apoio fechado do diretório municipal do PL, que faz parte de seu governo e detém o controle da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Agora, ele mantém diálogo com os bolsonaristas, que são um grupo à parte do partido, mas evita falar em apoio selado com o grupo.

“Nos temos que nos unir. Eu fiquei feliz quando vi que o Bolsonaro entendeu isso perfeitamente. É evidente que ele queria ter um candidato dele aqui em São Paulo. Ele elegeu o governador, elegeu nosso senador. É evidente que ele queria ter um prefeito dele em São Paulo. Ricardo (é quem) eu estou vendo que vai ser o prefeito dele aqui em São Paulo. É (para) isso que nós precisamos trabalhar”, afirmou Valdemar.

No evento, Bolsonaro também fez um discurso, em que focou na permanência de aliados presos em críticas ao governo federal. Ele mencionou Nunes indiretamente, no contexto de que é necessária uma base política consolidada para que seu grupo retorne ao poder.

“Quando se fala em 2026, tem que passar por 2024. Temos de ter a nossa base, mostrar as nossas virtudes, o que o prefeito fez, o que pode fazer, a maneira como se relacionou com os outros poderes e o próprio Executivo”, disse Bolsonaro.

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