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Nunes tira R$ 330 milhões de terminais de ônibus para recapear ruas

Verba destinada a terminais foi deslocada para a Operação Tapa Buraco, uma das maiores vitrines eleitorais de Nunes para se reeleger em 2024

atualizado

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Imagem colorida de Ricardo Nunes, homem branco, de barba e cabelo pretos, de jaqueta e camisa azul, durante entrevista - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Ricardo Nunes, homem branco, de barba e cabelo pretos, de jaqueta e camisa azul, durante entrevista - Metrópoles - Foto: Reprodução/YouTube

São Paulo – O prefeito Ricardo Nunes (MDB) determinou a transferência de R$ 329,9 milhões destinados à construção de terminais de ônibus para um programa bilionário de recapeamento do asfalto das vias da capital paulista.

A troca foi registrada no Diário Oficial desta sexta-feira (21/7). A verba que inicialmente era prevista no orçamento para construir e reformar os terminais foi deslocada para a Operação Tapa Buraco, uma das maiores vitrines eleitorais de Nunes para tentar se reeleger em 2024.

Além disso, Nunes também assinou a transferência de outros R$ 98 milhões para o Tapa Buraco, retirados do orçamento de reformas previstas no centro da capital paulista. Anunciado em junho de 2022, o programa previa o investimento de R$ 1 bilhão para recapear quase 20 milhões de metros quadrados de asfalto na cidade.

Em abril, o prefeito desistiu de entregar quatro terminais de ônibus na zona leste na cidade.

Gestão Nunes tem recorde de dinheiro em caixa

Em março, o prefeito enviou à Câmara Municipal de São Paulo um projeto de lei para autorizar o uso de recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (Fundurb) em serviços de pavimentação e recapeamento.

O Fundurb, que conta com mais de R$ 2 bilhões em caixa, só pode ser utilizado em situações específicas para combater o déficit habitacional e problemas de mobilidade. Com o projeto, Nunes busca incluir o recapeamento de ruas dentro do rol dos gastos previstos no fundo.

Candidato à reeleição no ano que vem, Nunes tem sido criticado pela oposição por “fazer caixa” para 2024, ou seja, poupar dinheiro agora para despejar recursos na capital paulista no ano eleitoral. Atualmente, o saldo em caixa da cidade é de cerca de R$ 36,6 bilhões, sendo R$ 1,5 bilhão proveniente de rendimentos.

O valor, considerado recorde para os cofres públicos da administração paulistana, está parado nas contas bancárias apesar de a zeladoria da cidade ser criticada por sujeira nas ruas, falta de sinalização e redução na previsão de obras entregues até o fim do mandato.

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