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São Paulo bate recorde histórico de mortes por dengue, com 550 vítimas

Número de mortes por dengue já superou o de 2015, quando foram registrados 510 óbitos; outras 656 vítimas são investigadas

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arte em cores com Mosquito da dengue sobre o mapa do estado de São Paulo - Metrópoles
1 de 1 arte em cores com Mosquito da dengue sobre o mapa do estado de São Paulo - Metrópoles - Foto: Arte/Metrópoles

São Paulo — Em apenas quatro meses, o estado de São Paulo bateu o recorde anual de mortes por dengue desde o início da série histórica – quando esse tipo de dado passou a ser contabilizado. Foram registradas 550 mortes causadas pela doença nesta terça-feira (30/4), ultrapassando as 510 mortes contabilizadas no ano de 2015, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde.

A pasta ainda investiga outros 656 óbitos que têm como possível causa a dengue. O painel de monitoramento da secretaria indica que, desde o início do ano, mais de 831 mil pessoas contraíram a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Mais de 65% dessas mortes em 2024 foram contabilizadas somente em abril. Do início do mês para cá, houve um aumento de aproximadamente 190% no número de vítimas de dengue.

A transmissão da dengue foi observada pela primeira vez no estado em 1987, nos municípios de Guararapes e Araçatuba, no interior. O pico da doença acontece nos meses mais quentes, quando se tem uma curva crescente de casos, segundo a secretaria.

Já o período intersazonal da dengue, quando se espera a redução ou interrupção da transmissão dos vírus, acontece nos meses mais frios.

Sintomas da dengue

Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. As manifestações clínicas incluem:

  • Febre alta: a temperatura corporal pode atingir valores significativamente elevados, geralmente acompanhada de calafrios e sudorese intensa;
  • Dor de cabeça intensa: a dor é geralmente localizada na região frontal, podendo se estender para os olhos;
  • Dores musculares e nas articulações: sensação de desconforto e dor, muitas vezes referida como “quebra ossos”;
  • Náuseas e vômitos: podem ocorrer, contribuindo para a desidratação;
  • Manchas vermelhas na pele: conhecidas como petéquias, essas manchas podem aparecer em diferentes partes do corpo;
  • Fadiga: uma sensação geral de fraqueza e cansaço persistente.
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Tratamento

O tratamento da dengue visa aliviar os sintomas e garantir a recuperação do paciente. Algumas medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde incluem:

  • hidratação adequada: a ingestão de líquidos é fundamental para prevenir a desidratação, especialmente durante os períodos de febre e vômitos;
  • uso de analgésicos e antitérmicos: medicamentos como paracetamol podem ser utilizados para reduzir a febre e aliviar as dores;
  • repouso: descanso é essencial para permitir que o corpo combata o vírus de maneira mais eficaz;
  • acompanhamento médico: em casos mais graves, é crucial procurar assistência médica para monitoramento e tratamento adequado;
  • evitar automedicação: o uso indiscriminado de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (aines) e aspirina, pode agravar o quadro clínico, sendo contraindicado na dengue.

Prevenção da dengue

Além do tratamento, a prevenção da dengue é crucial. O Ministério da Saúde alerta para a necessidade de conscientização da população sobre a importância de medidas como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes e instalação de telas em janelas e portas.

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