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Quem é o soldado do PCC que gravava os bastidores do crime em Santos

Ronaldi Lins dos Santos, de 22 anos, é apontado com um dos autores de atentado, com tiros de fuzil, contra PMs no litoral de SP

atualizado

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Arte sobre Reprodução/Polícia Civil
Foto preto e branca de criminoso de boné preto, camiseta branda e pistola empunhada com a mão direita - Metrópoles
1 de 1 Foto preto e branca de criminoso de boné preto, camiseta branda e pistola empunhada com a mão direita - Metrópoles - Foto: Arte sobre Reprodução/Polícia Civil

São Paulo — Embora seja jovem, Ronaldi Lins dos Santos, de 22 anos, já acumula ficha criminal que vai de tráfico de drogas a tentativa de homicídio de policiais militares. Foi por causa de um atentado com tiros de fuzil contra dois PMs, ano passado, em Santos, litoral paulista, que acabou preso.

O ataque foi uma ordem do chefão do Primeiro Comando da Capital (PCC) na região, Rogério do Nascimento Nunes, o Assombrado, de quem Ronaldi é apontado como soldado. O número 1 da facção na Baixada Santista seguia foragido até a publicação desta reportagem.

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Logo após dar tiros de fuzil contra os policiais, em 1º de agosto do ano passado, o carro ocupado por Ronaldi foi encontrado abandonado perto do Morro São Bento. Como revelado pelo Metrópoles, ao lado do veículo estava o celular do criminoso, no qual foram encontrados vídeos e áudios que mostram os bastidores do crime na região (assista abaixo).

 

Na folha de antecedentes criminais de Ronaldi, obtida pela reportagem, consta que ele foi preso por tráfico de drogas, em abril de 2020, na cidade de São Vicente, também no litoral. Ele conseguiu alvará de soltura no dia seguinte. Cerca de dois anos e meio depois, ainda em São Vicente, ele acabou preso por causa de um assalto. Dois meses mais tarde, foi denunciado por tráfico de drogas.

Ronaldi conseguiu o direito de ficar novamente em liberdade, tempo suficiente para participar do ataque contra os dois PMs em Santos.

A apreensão do celular dele ajudou os policiais a ligá-lo não somente à tentativa de homicídio dos agentes públicos, como também a outros crimes, como tráfico de drogas, roubos, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa. Por causa disso, a prisão preventiva dele foi decretada em dezembro do ano passado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Ronaldi e outros dois criminosos seguem atrás das grades, apontados como os autores do atentado contra os dois policiais militares, que sobreviveram.

As digitais do mandante do crime, que seria Assombrado, foram encontradas no mesmo carro ao lado do qual a polícia apreendeu o celular de Ronaldi com áudios e vídeos dos bastidores da rotina criminosa.

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