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Preso por morte de torcedora muda versão e nega garrafada, diz polícia

Torcedora palmeirense foi atingida por garrafada que teria sido arremessada por flamenguista horas antes do jogo entre os dois times em SP

atualizado

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1 de 1 flamengo2a - Foto: Divulgação

São Paulo – O delegado Cesar Saad, da Delegacia de Repressão ao Delito Esportivo, disse ao Metrópoles nesta terça-feira (11/7) que o suspeito de atirar a garrafa de vidro que atingiu a torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano na noite do último sábado (8/7) mudou de versão e negou que tenha atirado garrafas durante a briga entre torcedores.

Gabriela morreu na segunda-feira (11/7) após ser atingida no pescoço por estilhaços de garrafa. Ela está sendo velada em Embu das Artes, na Grande São Paulo.

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Leonardo é ex-integrante da torcida organizada do Flamengo Flamanguaça e não tinha passagem pela polícia. Ele vai responder por homicídio doloso.

“No momento da prisão do autor, ele informalmente confessa que no momento da briga ele estava na confusão e que ele teria arremessado coisas na direção da torcida do Palmeiras. Ele fala: ‘Eu arremessei, eu joguei garrafa’. Depois, já sabendo do estado da Gabriela, ele disse em depoimento ter arremessado pedras de gelo”, afirmou o delegado Saad.

Imagens feitas por um torcedor do Palmeiras pouco após o crime mostram Gabriela caída no chão, desacordada (veja abaixo).

Também em entrevista ao Metrópoles nesta terça, o delegado Saad afirmou que Gabriela entrou em uma área designada à torcida do Flamengo pouco antes de ser atingida.

“Antes do fechamento daquele tapume, a torcida do Palmeiras, inclusive Gabriela, estava indo em direção à torcida do Flamengo. Aí começa um bate-boca. Até então, não tinha tido contato físico nem nada”, afirmou Saad.

“Quando começou a confusão, os guardas da GCM começaram a separar para lá e para cá, quem é do Flamengo e quem é do Palmeiras. Nesse momento, começam a voar coisas. Dá para ver nas imagens. Foi garrafa de todos os lados”, disse o delegado.

Cesar Saad afirma que, a partir de imagens em posse da polícia, a participação de outras pessoas também é investigada.

“As equipes continuam analisando novas imagens que a gente tem recebido, não só da área externa do Allianz, como de locais e estabelecimentos comerciais da região. O objetivo é não só identificar o autor do arremesso que atingiu a Gabriela, mas também das outras pessoas que participaram da briga.”

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