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Corpo de palmeirense morta em briga de torcida é velado em Embu das Artes

Velório de palmeirense Gabriela Anelli Marchiano ocorre no Memorial Parque Paulista, na Grande São Paulo, até as 13h desta terça-feira

atualizado

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP - Metrópoles
1 de 1 Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – O corpo da palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, de 23 anos, é velado nesta terça-feira (11/7) em Embu das Artes, na Grande São Paulo. O velório acontece no Memorial Parque Paulista até as 13h, quando deve ter início o enterro.

Gabriela morreu na manhã dessa segunda-feira (10/7), em decorrência de um corte no pescoço. Ela foi ferida durante uma briga de torcida no último sábado (8/7), no entorno do Allianz Parque, horas antes da partida entre Palmeiras e Flamengo pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Imagens feitas por torcedores mostram a jovem caída após ser atingida por uma garrafa.

 

A Polícia Civil de São Paulo prendeu Leonardo Felipe Xavier Santiago, suspeito do crime. O homem, de 26 anos, é ex-integrante da torcida organizada Flamanguaça e saiu do Rio de Janeiro para assistir ao jogo.

De acordo com o delegado Cesar Saad, da Delegacia de Repressão aos Delitos do Esporte, o suspeito admitiu ter arremessado a garrafa, mas diz que não teve o objetivo de atingir a torcedora.

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“Tiraram nossa menininha”

Os pais de Gabriela dizem estar desolados com a morte da filha. Nesta segunda-feira, eles foram até a Delegacia de Repressão aos Delitos do Esporte para prestar depoimento.

“A gente não tem nem palavras neste momento. A gente não sai de casa com esse pensamento, de que ela nunca mais vai voltar. Vem um marginal para fazer uma atrocidade dessa. Atravessa o estado para tirar a vida da minha filha”, disse o pai, Ettore Marchiano.

“Tiraram nossa menininha da gente”, afirmou Lucilene Prado, mãe de Gabriela. “O Palmeiras era a vida dela, era a alegria dela, os amigos dela.”

Gabriela estava estudando para cursar Tecnologia da Informação. A jovem era portadora de uma doença pulmonar autoimune. Os pais dela assistiram à partida inteira sem saber o que havia ocorrido com a filha.

“A gente não sabia. Ela não chegou nem a entrar no estádio. Aconteceu o assassinato antes”, afirmou a mãe de Gabriela. “Ela estava indo para o estádio e deu de encontro com a torcida organizada. Aí foi atingida por um estilhaço na jugular”, disse pai da menina.

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