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Porteiro é flagrado com arma e confessa duplo assassinato em pancadão

Fernando Santana Pereira foi preso no trabalho após ser flagrado com pistola que teria sido usada no assassinato de irmãos durante pancadão

atualizado

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Divulgação/Polícia Civil
Montagem em estrutura retangular, cuja metade é preenchida com foto colorida de homem branco, de barba e camisa azul, na lateral esquerda, imagem colorida do mesmo homem, de rosto virado, preso em viatura da Polícia Civil e, abaixo dela, imagem colorida de pistola, dois carregadores de arma em um celular sobre uma mesa branca - Metrópoles
1 de 1 Montagem em estrutura retangular, cuja metade é preenchida com foto colorida de homem branco, de barba e camisa azul, na lateral esquerda, imagem colorida do mesmo homem, de rosto virado, preso em viatura da Polícia Civil e, abaixo dela, imagem colorida de pistola, dois carregadores de arma em um celular sobre uma mesa branca - Metrópoles - Foto: Divulgação/Polícia Civil

São Paulo O porteiro Fernando Santana Pereira, de 45 anos, confessou nesta segunda-feira (13/5) ser o autor de um duplo assassinato, de dois irmãos, mortos a tiros durante um baile funk no Capão Redondo, zona sul de São Paulo, no ano passado. Com a prisão dele, a Polícia Civil agora pode investigar a motivação do crime.

Policiais do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) foram checar, em uma empresa de distribuição e beneficiamento de vidros, em Embu das Artes, na Grande São Paulo, uma informação sobre o paradeiro do provável assassino dos irmãos Kristhofer Carvalho dos Santos, de 16 anos, e Kaíque Carvalho dos Santos, 22.

Eles foram recebidos por Fernando Santana (foto em destaque), na portaria da empresa, e perceberam “um volume” na cintura do homem, quando ele caminhava.

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O porteiro então foi revistado e os policiais constataram que ele mantinha na cintura uma pistola cujo o calibre, de 9 milímetros, é do mesmo tipo que foi usado para matar os irmãos, em 3 de setembro de 2023, durante um pancadão na Praça Doutor Raul Borges da Rocha.

Fernando não apresentou documentação da arma. Ele foi preso em flagrante, por porte ilegal de arma de fogo, e encaminhado à sede do DHPP, no centro paulistano.

No Palácio da Polícia Civil, ele teria confessado o duplo homicídio, pelo qual também foi indiciado nesta segunda-feira.

Irmãos assasssinados

Os irmãos Kristhofer e Kaíque Carvalho conversavam em uma calçada, durante um baile funk, quando um carro se aproximou deles e tiros foram dados, de dentro do veículo, que arrancou em seguida, fugindo do local.

Kaíque foi ferido com disparos no braço esquerdo, tórax, pescoço e cabeça. Ele morreu na calçada, sem chance de ser socorrido.

O irmão dele foi encaminhado ao pronto socorro Macedônia, onde também acabou morrendo com ao menos três tiros no tórax e um na perna direita.

Na ocasião, policiais do DHPP encontraram cápsulas de pistola 9 milímetros no local do crime.

Pouco mais de oito meses depois do crime, a investigação prendeu nesta segunda-feira o provável assassino.

O DHPP segue investigando o envolvimento de outras pessoas no duplo assassinato.

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