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TJSP nega recurso e motorista do caso Marina Harkot vai a júri popular

Desembargadores decidiram de forma unânime manter acusação de homicídio por dolo eventual; ciclista foi morta atropelada em novembro de 2020

atualizado

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Marina Kohler Harkot, morta após atropelamento em SP
1 de 1 Marina Kohler Harkot, morta após atropelamento em SP - Foto: Reprodução

São Paulo – O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou nesta quarta-feira (14) o recurso dos advogados de defesa do motorista acusado de matar atropelada a ciclista Marina Harkot, de 28 anos, em novembro de 2020, na zona oeste de São Paulo.

A decisão dos desembargadores foi unânime em manter a acusação de homicídio por dolo eventual, ou seja, quando se assume risco de matar. Com isso, o empresário José Maria da Costa Júnior vai a júri popular, ainda sem data marcada.

Os advogados de defesa pediam no recurso que a decisão em 1ª instância, de abril deste ano, que decidiu que o motorista seja levado a júri popular, fosse anulada.

A defesa pedia ainda que o homicídio seja reclassificado para culposo, sem intenção de matar, caso os juízes não aceitassem o pedido de anulação.

O empresário responde em liberdade. A Justiça aguardava a análise dos recursos para marcar a data do julgamento no Tribunal do Júri.

Em caso de condenação, a pena do motorista pode chegar a 20 anos de prisão em regime fechado.

Familiares de Marina Harkot organizaram uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça, na capital paulista, na manhã desta quarta-feira (14/12), para pressionar que o réu fosse levado a júri popular.

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